A Marinha do Brasil e a Defesa Civil de Maricá realizaram no último domingo (29/10) uma ação de fiscalização nas lagoas de Maricá. A equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos circulou numa lancha pela área entre a Barra e São José de Imbassaí verificando a documentação das motos aquáticas e seus proprietários. Os militares trouxeram um bote inflável motorizado e abordou usuários no meio da lagoa e também nas suas margens.
Quase todas as abordagens ocorreram no entorno da ponte do Boqueirão, onde se concentra a maioria dos praticantes de esportes náuticos na cidade. Todos os donos de motos aquáticas cujas embarcações estavam no espelho d’água estavam com sua documentação em dia, mas um deles foi notificado a apresentar os documentos na sede da capitania, no Rio, por ter permitido que uma pessoa subisse no aparelho para fotografar sem usar colete salva-vidas.
“Neste caso, havia o pressuposto de que a pessoa poderia zarpar com a moto aquática não era possível avaliar. Não foi o caso aqui, mas já observamos casos de imprudência por pessoas não credenciadas. Para aumentar a fiscalização, queremos estabelecer essa parceria com a Capitania dos Portos”, projetou o major Geovani Dias, que acompanhou toda a operação e afirmou que haverá novas ações de presença como esta. O sub-oficial Ricardo Souza, que comandou a operação e conferiu os documentos das embarcações, reforçou a fala do major. “São ações que visam manter a segurança dos usuários e que deverão se intensificar nos próximos meses”.
A operação teve o apoio de quem passeava nas lagoas em suas motos aquáticas. Um deles foi o comerciante Luiz Fernando Coutinho, de 33 anos, que foi abordado nas águas no trecho entre o Boqueirão e Jacaroá. “Acho que tem que fiscalizar mesmo para coibir que não tem condições de circular e pode causar um acidente grave. As ações são necessárias”, avaliou.