03/02/2018 às 12h39min - Atualizada em 04/02/2018 às 13h25min

Mais um caso de febre amarela em Maricá


A Vigilância de Saúde de Maricá e Vigilância do Estado identificaram um caso confirmado de febre amarela no bairro de São José de Imbassaí. O paciente, de 67 anos, que não tinha se vacinado nas últimas campanhas de imunização, está sendo acompanhado pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde. O estado dele é estável e encontra-se em casa. A família do paciente, assim como os moradores de casas próximas já haviam sido vacinados na campanha realizada pela Prefeitura no ano passado, e que resultou em 98% de imunização no município. A Vigilância de Maricá esteve no local e acompanha o caso de perto. O número de mortos por febre amarela chegou a 17 no Estado do Rio. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, o número de casos registrados também subiu para 41. Além disso, o número de localidades com casos confirmados de febre amarela em macacos também subiu. Se antes só o município de Niterói, na Região Metropolitana, contabilizaa um caso de epizootia, agora as cidades de Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença e Miguel Pereira também registram um caso cada. Maricá foi o primeiro município da Região Metropolitana do Rio a registrar um caso da doença. Antes, apenas cidades da Região Serrana ou do interior haviam confirmado registros de febre amarela. Os outros novos casos ocorreram em Teresópolis, que agora tem sete casos e três mortes, Valença, com uma morte a mais do que o registrado anteriormente, Nova Friburgo, com um caso e uma morte novos, e Carmo, com dois casos e uma morte. Os 41 casos estão distribuídos pelas cidades de Teresópolis (sete casos, sendo três mortes), Valença (14 casos e cinco mortes), Sumidouro (quatro casos e uma morte), Rio das Flores (dois casos e duas mortes), Cantagalo (dois casos e uma morte), Nova Friburgo (três casos e duas mortes), Miguel Pereira (um caso e uma morte), Petrópolis (um caso), Duas Barras (dois casos), Vassouras (um caso), Paraíba do Sul (um caso e uma morte) e Carmo (dois casos e uma morte) e Maricá (um caso). NÚMEROS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, em quatro anos, o país passou de apenas um registro de febre amarela silvestre em 2014, no Pará, para 755 casos em 2017, espalhados por nove estados. O número do ano passado pode ser ainda maior, já que órgãos de saúde ainda investigam vários casos suspeitos no país. O levantamento mostra que os macacos também são vítimas do avanço do vírus. Os registros de epizootias (mortes de primatas) saltaram de sete casos em 2014 para 1.574 no ano passado em 11 estados. Neste mesmo período, 280 pessoas morreram por febre amarela no país — sendo que 92% dos óbitos ocorreram no ano passado em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, este ano o número de mortes já chega a 43 só nos estados de Minas (17), São Paulo (14) e Rio (12).
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