10/04/2018 às 10h36min - Atualizada em 10/04/2018 às 10h41min

Sessão da Câmara de Maricá marcada por bate boca entre vereadores


Por Romário Barros- O pau comeu na Sessão da Câmara de Vereadores de Maricá nesta segunda-feira, 9. Uma discussão acalorada entre os vereadores Marcus Bam Bam (PV) e Ricardinho Netuno (Patriotas) terminou em discussão envolvendo Chiquinho (PP) e Rony Peterson (PROS). Tudo começou quando Netuno subiu a tribuna e falou sobre problemas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã. Segundo Netuno, na última semana pacientes tiveram atendimento negados em razão da falta de médicos. “- Um médico estava doente, outra disse que não iria trabalhar dobrado, outra foi embora no meio do plantão e outro estava com problema e não foi trabalhar”, disse Ricardinho. Bam Bam retrucou Netuno dizendo que a parte pediátrica estava normal. Já na parte de clínica geral um médico faltou por conta de conjuntivite e outro havia recebido a carta de demissão no dia em que estava trabalhando na Unidade de Saúde. Minutos depois, ainda sobre a discussão sobre a UPA, o Vereador Rony Peterson pediu ‘Questão de Ordem’, mas Chiquinho disse que já havia pedido. Houve um bate boca e Rony atacou Chiquinho dizendo que ele ‘estaria de brincadeira’. Rony retrucou dizendo ‘Você tá achando que você é dono disso aqui Vereador?’. Quando todos os presentes pensavam que as discussões haviam acabado, o pau voltou a comer na votação que alterou duas alíneas do Projeto de Lei que dispõe sobre o Conselho Municipal de Diversidade Racial. O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Dr. Richard Seal (PT), salientou que é importante discutir o preconceito racial e aprovou as mudanças aprovadas. “É muito importante essa alteração no Conselho. Quanto à participação da etnia negra, concordo com a alteração. Vivemos um período violento de perseguição e discriminação. Tivemos o caso em Maricá do MCMV e o caso da vereadora Marielle. Não só por esse motivo, mas acho que vai melhorar a atuação do Conselho”. O vereador Tatai (PTB) também ficou feliz e aprovou a legitimidade do projeto de lei. “Essa semana visitei uma comunidade quilombola, ali se encontram pessoas humildes, boas. Eu falo porque sou negro e acho que ser negro é uma grande virtude. Se pudesse, votaria duas vezes.” falou. Outro ponto que mereceu destaque na sessão foi um misterioso relato do Vereador Chiquinho (PP). Segundo ele, um vereador licenciado estaria de ‘bar em bar’ bebendo cachaça e falando mal dele. No entanto, Chiquinho não quis citar o nome do político e ao final da sessão, saiu de fininho do plenário da Casa de Leis. [gallery columns="2" ids="153002,153003,153004,153005,153006,153007,153008,153009,153010,153011"]
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