24/07/2018 às 23h56min - Atualizada em 25/07/2018 às 01h27min

Atleta de Maricá é campeão em Campeonato Internacional de bodysurf


Atletas de Maricá participaram no último sábado, 21, do Campeonato Internacional de bodysurf, na Praia de Itacoatiara, na Região Oceânica de Niterói. Dentre eles, se destacou Leonardo Moura, morador do bairro de Guaratiba, que foi Campeão na Categoria Profissional. Ele ainda foi o vice campeão na categoria júnior. Os demais maricaenses também mandaram muito bem entre eles, Gleyson Silva, morador de Ponta Negra, que ficou em terceiro lugar na categoria júnior. Já Jhonny Moura foi semifinalista na categoria máster e Rian Souza também foi semifinalista na categoria júnior. Jhonny e Rian também são moradores do bairro de Guaratiba.  O body surf é a modalidade na qual os competidores descem as ondas com corpo e sem uso de pranchas.   CAMPEONATO INTERNACIONAL DE BODYSURF A organização foi do atleta Kalani Lattanzi, de 24 anos, considerado um dos melhores do mundo no bodysurf. Ele tem imagens de várias aventuras que viveu nas ondas grandes mais famosas de Portugal e disse que o objetivo é que o evento se torne um marco na categoria. “Quero estimular a modalidade que é praticada em alto nível. Procuro sempre incentivar os competidores da nova geração, com uma infraestrutura diferenciada. Buscamos inovação e integração social desse esporte que é muito carente”, afirmou Lattanzi. Segundo Kalani, surpreendentemente, o bodysurf pode ser mais seguro do que o surf. “Sinto-me muito mais seguro utilizando apenas o meu corpo. A prancha pode bater na cabeça; quando estou surfando de peito, sinto-me muito seguro, uso pé de pato para nadar e elas dão-me muita força e mobilidade na água”, disse. Ele afirma que, em teoria, o bodysurf é simples: “basta deixar a onda te levar. No entanto, tem que haver o mesmo posicionamento e timing de um surfista, para pegar a onda no momento certo e deslizar numa trajetória semelhante à das pranchas. A onda não está o levando, ele realmente está ‘surfando’ a onda”, conta. A ideia é usar o corpo para ganhar o máximo de velocidade possível. Esticando o braço junto à onda e alongando o tronco, Lattanzi fica com uma linha hidrodinâmica – depois, basta controlar a direção ajustando o equilíbrio para a esquerda ou para a direita, para a frente ou para trás. “Se for para a direita, vou com o braço direito à frente”, explica Lattanzi. “Se for para a esquerda, vou com o braço esquerdo à frente. Se a onda for muito alta, uso o tronco e as costas para direcionar; se estiver mais suave, faço tudo com o peito”, realça. Por vezes, é até indicado utilizar uma plaina de bodysurf (normalmente chamada handplane), uma mini prancha que se usa em apenas uma mão e que ajuda a ganhar velocidade e controlar a direção. Os grandes desafios mesmo apontado pelo campeão são: o timing e o encontro da posição certa. “Nem sempre é fácil posicionar-se corretamente. Às vezes tomamos umas ondas na cabeça. Mas, também é o melhor treino”, ressalta. Apesar das exigências físicas, a característica mais impressionante deste jovem de 24 anos é a dedicação, porque o bodysurf é um esporte de paciência. “O máximo de tempo que já estive na água foi na Nazaré”, lembra-se Kalani Lattanzi. “Estive quatro horas na água à espera de três ondas e uma delas foi a maior que já vi na vida”, recorda. [gallery ids="165020,165021,165022"]  
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