O vereador Ricardinho Netuno denunciou o ex-candidato a vereador e atual funcionário da Prefeitura, Alessandro Leite Alexandre, conhecido como “Alessandro da Miriam” ao Ministério Público. Denúncia foi lida durante dez minutos na tribuna da Câmara de Vereadores de Maricá desta quarta-feira, 29.De acordo com Netuno, ele teve acesso a uma delação do dono de um quiosque localizado no Terminal Rodoviário de Itaipuaçu contendo várias denúncias contra Alessandro da Miriam - que foi ex-candidato a vereador de Maricá nas eleições de 2016.INSTALAÇÃO IRREGULAR DE QUIOSQUESDe acordo com a denúncia, Alessandro da Miriam exercia o cargo de administrador do Terminal Integração de Ônibus de Itaipuaçu e se apoderava de suas funções para autorizar a instalação de quiosques em troca de favores políticos ou mediantes a cobrança de alugueis, pago diretamente a ele. Foi relatado que no Terminal, há diversos quiosques irregulares, dentre eles, um em especial é maior, chamado "Gostosuras da Vivi" a qual é pago o aluguel no valor de R$ 1 mil (Mil Reais).COBRANÇAS DE PUBLICIDADESUma outra denuncia relatada, é sobre o ex-candidato a vereador ter instalado um terminal de televisão para exibir propagandas de empresas, de sua Banda "Mistura 021" e uma loja de roupa chamada "Hiboo", que fica em um quiosque arredor do terminal, no qual ele cobra taxas de comerciantes para exibição dessas propagandas, inclusive colocando funcionários da prefeitura, que trabalhavam no terminal, para captar clientes para sua publicidade. Segundo a denúncia, um funcionário de confiança era o responsável pela venda de propaganda e de cobrar aos comerciantes. Além da TV, também havia uma caixa de som que realizavam propagandas de comércio, a qual era realizado o mesmo procedimento de cobrança.PROPINA PARA LEGALIZAÇÃO DE TERRENOSSegundo o documento, o sobrinho de Alessandro, que trabalha no setor de IPTU, também localizado no Terminal, estaria cobrando uma taxa de propina aos cidadãos que desejam fazer transferência de titularidade de terrenos juntos ao cadastro da Prefeitura, essa propina varia entre R$ 5 mil a R$ 15 mil, a depender do valor do Imóvel. A negociação é feita com o particular fora da sala, sendo realizada em frente ao Terminal e às vezes, do outro lado da Rua.O documento com essas e outras denúncias foi entregue a Promotoria de Justiça do Ministério Público, que irá investigar as denúncias contra o ex-candidato. CONFIRA A ÍNTEGRA DA SESSÃO DA CÂMARA NO VÍDEO ABAIXO
