A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou um levantamento no Estado do Rio de Janeiro sobre os casos de Chikungunya. De acordo com os dados colhidos, de janeiro a outubro deste ano foram registrados mais de 37 mil casos, o que caracteriza uma epidemia. Dentro deste panorama está a cidade de Maricá com um aumento de 310% nos registros.Segundo a prefeitura de Maricá, foram três confirmações de Chikungunya em 2016, 145 em 2017 e 595 até 10 de dezembro de 2018. São José do Imbassaí, Ubatiba, Centro, Guaratiba e Inoã são os locais com maior incidência da doença. Para reduzir esses casos, a Secretaria de Saúde está realizando ações de identificação e tratamento dos focos localizados, além da circulação de carros fumacê em rotas estabelecidas conforme as notificações de casos. A administração municipal esclarece que a cidade não se encontra em estado de alerta até o presente momento, mas a Secretaria Municipal de Saúde vem monitorando a situação e poderá adotar a medida caso seja necessário.No levantamento da Fiocruz, além de Maricá, os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá – que compõem a Região Metropolitana II – estão entre os em situação mais crítica, com aumento de 815% em relação ao ano passado.
