01/02/2019 às 15h25min - Atualizada em 02/02/2019 às 13h31min

Pesca de arrasto ameaça espécies no Litoral de Maricá


Os recursos marinhos do litoral de Maricá estão sendo dizimados por embarcações de pequeno e médio porte que praticam a pesca com arrasto motorizado. A constatação é de pescadores artesanais que denunciaram a situação ao LSM. Segundo eles, as traineiras de diversas partes do estado estão vindo à costa de Maricá para fazer a pesca predatória. Os pescadores empregam três modalidades de arrasto: portas, tangones e parelhas." A pesca por arrasto é feita com redes de malha fina, tracionadas por motores, que revolvem o fundo do oceano e capturam espécies em fase de desenvolvimento e a flora marítima, sem qualquer seleção. O arrasto é próximo às praias, contrariando determinações de órgãos ambientais e provocando a contaminação das praias. Animais marinhos de porte médio – como tartarugas e golfinhos – também são vítimas da ação, ao ficarem presos ou se ferirem nas redes. A Marinha, através da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), deflagrou  no dia 24 de janeiro, uma operação de combate às atividades ilegais no Litoral de Maricá. A ação consiste na intensificação de inspeções navais, a fim de incrementar a fiscalização do tráfego aquaviário e, assim, coibir e combater a pesca predatória no período do defeso, além de contribuir para a segurança da navegação e da poluição no mar. [gallery columns="2" size="medium" ids="186035,186036"]
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