10/02/2011 às 03h46min - Atualizada em 10/02/2011 às 03h46min

EXCLUSIVO: Veja em primeira mão, a "Mumbuca". A nova moeda de Maricá

O lançamento oficial da moeda será feito no dia 26 de maio, quando Maricá completa 196 anos da emancipação político-adminstrativa, mas a circulação do dinheiro pode vir antes


 

A Mumbuca, moeda social de Maricá, já tem cara. As notas de 20, 10, 5, 2, 1 e 0,50 serão ilustradas com animais nativos do Rio Mumbuca, que deu o nome ao dinheiro. O prefeito Washington Quaquá divulgou a O FLUMINENSE, com exclusividade, a imagem das novas cédulas.

 

A partir da semana que vem, a Prefeitura enviará o projeto de lei à Câmara Municipal, instituindo a criação da moeda, do Banco Mumbuca e um benefício no valor de 50 mumbucas – o que equivale a R$ 50 – para 8 mil famílias inscritas no Cadastro Único do Governo Federal (que serve como base para o pagamento do benefício Bolsa Família). 
  
O lançamento oficial da moeda será feito no dia 26 de maio, quando Maricá completa 196 anos da emancipação político-adminstrativa, mas Quaquá pretende iniciar a circulação das notas ainda em abril. Segundo ele, muitos comerciantes da região estão interessados em participar do projeto. A meta é de que cerca de 200 estabelecimentos estejam credenciados até a moeda ser lançada. 

Exemplo - Para implementar o projeto “da economia solidária”, como foi nomeado pelo prefeito, Quaquá foi até a cidade de Silva Jardim, conhecer o Capivari (primeira moeda social do Estado lançada em 16 de novembro de 2010) e ver de perto como funcionam as trocas, o banco e o comércio.
Em todo o país há cerca de 50 moedas sociais em circulação, incluindo o Capivari. O primeiro projeto neste molde foi o Banco Palmas, em Fortaleza, no Ceará, e a moeda Palma, inaugurados em 2008.
Na capital paulista também circulam moedas sociais: o Apuanã, utilizado no Jardim Apuanã, Zona Norte; o Vista Linda, do Jardim Donária, na Zona Oeste); o Autogestão, do Jardim São Luiz, Zona Sul; e o Paulo Freire, de Inácio Monteiro, Zona Leste.

Outros exemplos: o Pirapirê, de Dourados, no Mato Grosso do Sul; o Cocal, de São João do Arraial, no Piauí; a Castanha, em Palhano, no Ceará; a Trilha, de Simões Filho, na Bahia; o Guará, de Alcântara, no Maranhão; e o Girassol, de Cariacica, no Espírito Santo.
O Ceará tem diversas moedas alternativas, como a Serra, de Monsenhor Tabosa; o Cacto, de Irauçuba; e o Ita, de Itarema.


Karina Fernandes - O Fluminense

Nota da Redação Lei Seca Maricá:
Qualquer semelhança com a nota de "20 mumbucas" é mera coincidência. ;)

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