23/02/2019 às 10h23min - Atualizada em 23/02/2019 às 10h24min

Marica fará parte de estudo do IBGE sobre infraestrutura e mobilidade


Maricá parte da Pesquisa do Entorno Urbanístico, junto a outras 19 cidades brasileiras
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou uma pesquisa sobre infraestrutura e mobilidade urbana em 21 cidades brasileiras. Maricá fará parte do estudo intitulado "Pesquisa do Entorno Urbanístico". O trabalho já é o início das atividades para o Censo Demográfico de 2020. Servirá como um teste. No estudo, serão levantados se os domicílios estão em aglomerados subnormais (favelas). Também se as ruas têm calçamento, iluminação pública, coleta de lixo, bueiros, pontos de ônibus, faixas para pedestres e arborização. E ainda se as vias de acesso permitem a passagem de veículos. Outras questões que serão verificadas pelo IBGE serão esgoto a céu aberto, rampas para pessoas com deficiência, calçadas para cadeirantes, existência de piso tátil para deficientes visuais, ciclovias e elementos de convívio, como bancos de praça e quadras de esportes. Todos esses elementos analisados poderão retratar as condições de infraestrutura, qualidade de vida e mobilidade urbana. Será um teste não só para os recenseadores, mas também para o quanto as prefeituras e governos estaduais estão se esforçando na oferta de políticas públicas básicas. E cumprimento do amontoado de legislações federais, desde a Constituição de 1988, que determinam a garantia da acessibilidade e outros elementos básicos para o bem-estar social. As cidades pesquisadas serão Parintins (AM), Boa Vista (RR), Belém (PA), Santarém (PA), Miranorte (TO), Elesbão Veloso (PI), Tibau do Sul (RN), João Pessoa (PB), Marcação (PB), Água Belas (PE), Ibirajuba (PE), Maceió (AL), Maricá (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Lajeado (RS), Porto Alegre (RS), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Figueirópolis D’Oeste (MT), Jauru (MT), Rio Quente (GO). O supervisor de Pesquisas Territoriais do IBGE, Maikon Novaes, explica que a análise para considerar o que é infraestrutura será mais rigorosa. O pesquisador diz que para alguns casos, será levado em conta apenas o critério máximo, como na pavimentação, que só será considerada se toda a calçada estiver pavimentada. Todos os dados coletados, tanto no teste quanto Censo Demográfico 2020, servirão para compor indicadores de sustentabilidade, mobilidade urbana e qualidade de vida. Há nove locais considerados aglomerados subnormais que devem receber essa atenção: Lago do Macunary, em Parintins (AM); um aglomerado sem nome oficial em Boa Vista (RR); Matinha, em Santarém (PA); São José, em João Pessoa (PB); Reginaldo II, em Maceió (AL); Risca Faca em, em Inoã, em Maricá (RJ); Tavares Bastos, no Rio de Janeiro (RJ); Tronco, em Porto Alegre (RS); Vila Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande (MS). O início dos levantamentos do Censo Demográfico 2020 está previsto para começar em agosto do ano que vem. Cerca de 220 mil recenseadores visitarão mais de 70 milhões de domicílios dos 5.570 municípios brasileiros. A premissa que é que os aglomerados subnormais sejam visitados e analisados de forma mais criteriosa.
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