O São Gonçalo - O cantor, compositor e sambista maricaense, Rafael Alves de Castro, de 37 anos, mais conhecido como Rafael Caçula, iniciou sua trajetória na samba através da agremiação de seu pai, a Escola de Samba Unidos da Pedreira, extinta em 1997. Atualmente se dedicando a produção de seu primeiro CD autoral ele espera que o público goste do seu som.
As músicas de maior destaque do álbum são: Não tem separação e Fofoca. O trabalho do cantor estará disponível em todas as plataformas digitais na segunda quinzena do mês de abril.
Com 10 anos de carreira, Caçula já participou de vários grupos de pagode. Quando iniciou sua carreira solo, participou do Samba Luzia, que reuniu diversos nomes do samba e participou do concurso “Talentos do Samba”, sagrando-se campeão pelo voto popular. O músico comandou temporariamente o samba na Toca da Gambá, em Niterói.
No carnaval de Maricá, Rafael Caçula reuniu diversas pessoas em vários pontos do município. Na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro foram contabilizadas 40 mil pessoas curtindo seu samba.
Após o carnaval, Caçula fez uma turnê em Maceió, Alagoas e conta como foi a experiência na capital alagoana.
“A experiência foi incrível. Levar o samba do Rio de Janeiro para outro estado foi indescritível. Fui muito bem recebido e respeitado por onde eu passei fazendo apresentações e levando meu samba. O povo alagoano é muito hospitaleiro”, explicou.
A mensagem que pretende levar através deste trabalho é de reflexão sobre a vida. “No meu trabalho autoral, minha inspiração são os amores já vividos, as experiências pessoais. Quero levar uma mensagem de amor e reflexão. Espero que seja bem aceito pela galera. É um samba com uma nova roupagem, sem deixar de ter a influência dos sambas antigos, mostrando a realidade do nosso dia a dia”, disse.
Há três anos promovendo o evento ‘Tem samba lá em casa’, o sambista teve a ideia para se reunir com os amigos, proporcionando momentos de descontração e música boa.”Sempre foi um sonho fazer uma roda de samba num lugar legal aconchegante, e nada como nossa casa. No roda recebo amigos para curtir um bom samba e trocar ideias”, concluiu.
