04/06/2019 às 18h49min - Atualizada em 04/06/2019 às 18h53min

Preso em operação em Maricá já foi gerente do tráfico da Favela da Rocinha, no Rio

Antônio Ancelino Lira Soares, de 41 anos, conhecido como “Brow” já foi gerente do tráfico de drogas da Favela da Rocinha, no Rio. Ele foi preso nesta terça-feira, 4,em razão de um mandado de prisão expedido pela justiça pelo crime de homicídio qualificado cometido no ano de 2007.

Em 2008, Brow já tinha sido preso. Na ocasião, a polícia descobriu que o criminoso intermediou a instalação de várias câmeras pela Rocinha e montou uma moderna sala de monitoramento num imóvel com dois cômodos. A polícia registrou na época gravações telefônicas do criminoso, autorizadas pela Justiça. No relatório enviado ao Ministério Público, ele é descrito como um "soldado corajoso" e "de poucas palavras diante dos demais integrantes do bando.

Ele ganhou a liberdade condicional, mas em 2011, foi preso novamente por mandado de prisão expedido pela Vara Única da Comarca de Cariré, no Ceará. Ele foi acusado de matar um cabo da Polícia Militar e deixar outro policial paraplégico, em novembro de 2004. Na época, a prisão de um dos homens de confiança da quadrilha de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, líder da facção Amigos dos Amigos (ADA) e um dos criminosos mais procurados do Rio, foi tida como um passo à frente para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha, maior favela da América Latina, localizada próxima a bairros nobres da zona sul e na rota turística da cidade do Rio.

Na cadeia, segundo os amigos, Brow teve um contato muito forte com Deus onde começou suas inspirações e dai vieram suas composições se tornando MC.

Em liberdade e cheio de idéias, compôs duas músicas, onde conta o que ele viveu. Seu Primeiro trabalho, virou trilha sonora do filme "Fuga da Rocinha". Atualmente ele trabalhava em uma empresa terceirizada que presta serviços para a Prefeitura de Maricá.

Em nota, a Prefeitura de Maricá esclareceu que a pessoa em questão é um funcionário de uma das empresas terceirizadas que prestam serviços ao município.

A Prefeitura acrescentou, ainda, que não tem qualquer gerência sobre a relação trabalhista dessas empresas com os seus empregados.

“ Cobramos delas (terceirizadas) a prestação dos serviços contratados dentro das normas técnicas e legais que regem todas as atividades", diz trecho da nota da Prefeitura.

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