De acordo com a subsecretária Mônica Fialho, o órgão desempenha a função de disseminar a tolerância entre as religiões, além de articulações de infraestrutura.
“O intuito é desenvolver um espaço democrático de respeito. Sabemos que existe grande discriminação, principalmente com as religiões afro, mas agimos com todas as religiões. Também criamos articulações entre os espaços e prestamos auxílio a festividades religiosas no município”.
O orçamento de R$ 17,8 mil não foi movimentado até o dia 21 de maio, última atualização de execução orçamentária disponibilizada pela Prefeitura. A subsecretária Mônica, que havia sido exonerada no último dia 5 junto com outros 700 cargos comissionados, foi excluída da portaria de exonerações no dia 12. Segundo o prefeito Washington Quaquá, os funcionários voltariam à medida que os secretários avaliassem a necessidade e eficiência de cada cargo. Com a subsecretaria são gastos, pelo menos, R$ 5,5 mil por mês com o pagamento de um subsecretário e dois superintendentes – pouco menos que o valor do salário do secretário, que é de R$ 6 mil.
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Marcos de Dios Coelho, diz que o orçamento nunca foi mexido por conta de um contingenciamento. “Existe um contingenciamento de recursos na Prefeitura. Usamos a criatividade para levar o trabalho adiante. Como o nosso trabalho é o de gerar consciência, de articulação, temos custos ínfimos”.
O orçamento total da Secretaria de Direitos Humanos para 2010 é de R$ 1,25 milhão e, passados cinco meses, foram gastos apenas R$ 16,4 mil, a totalidade com folhas de pagamento.
O Fluminense