O exercício contou com a participação de 22 militares do 3° Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) de Niterói, quatro membros da equipe do Samu, dentre socorristas e técnicos de enfermagem, e cerca de 13 pessoas do grupo de socorro da Cruz Vermelha.
Para compor um quadro realista, 20 atores representaram as vítimas do acidente, com direito a simulação de casos de fraturas expostas, queimaduras, desmaios e até um parto prematuro provocado pela atracagem brusca. Além disso, quatro ambulâncias do Corpo de Bombeiros, uma viatura e duas motolâncias (motos pilotadas por técnicos de enfermagem para prestar socorro rápido às vítimas) do Samu foram enviados para a ação.
– O treinamento é a base do êxito de nosso trabalho. É importante realizar essas simulações para ocorrer uma aproximação entre bombeiros, Samu e Cruz Vermelha, que atuam juntos em situações de emergência. A ideia é trabalhar sempre em união com essas instituições em prol da sociedade, e nesse sentido, o exercício simulado é muito útil para colocarmos em prática ações de resgate e socorro – afirmou o comandante do 3° GBM de Niterói, tenente-coronel Aurélio Carvalho, que também explicou a escolha da estação de barcas para sediar a operação:
– Decidimos realizar esse simulado na estação das barcas por ser um local que recebe um grande contingente de pessoas diariamente e, por isso, é considerado um ponto crítico em termos de operações de socorro. Esse tipo de acidente pode acontecer, então, precisamos estar prontos para agir – disse Aurélio Carvalho.
Para Diogo Matias Mendonça, tenente do 3° GBM de Niterói que participou da simulação, o exercício foi uma ótima oportunidade de treinar as equipes de resgate para atuação dentro de uma embarcação.
– Foi uma ótima experiência porque pudemos conhecer as partes interna e externa de uma embarcação moderna. Além disso, esse tipo de ação nos ajuda a aparar as arestas dos planos de operação, identificando possíveis erros – explicou o bombeiro.
A coordenadora-geral do Samu de Niterói, Olguimar Cruz dos Santos, também destacou a importância de integração entre as equipes de emergência.
– A parceria do Samu com outras instituições é crucial para a realização de operações de resgate em tempo real. E as simulações contribuem muito para isso – ressaltou a coordenadora.