Sessão da câmara de vereadores de Maricá foi marcada por críticas à empresa Ampla. De acordo com os vereadores, alguns bairros de Maricá ficaram sem luz por até três dias na última semana.
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REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS - Na sessão da câmara de vereadores desta segunda-feira em Maricá (11), o tema principal foi em relação aos constantes cortes no fornecimento de energia elétrica, sob responsabilidade da Concessionária Ampla. Todos os vereadores foram unânimes em criticar e fazer novas denúncias.
As reclamações partiram das inúmeras reclamações enviadas a seus gabinetes sobre a falta de qualidade dos serviços prestados por essa concessionária.
Na última terça-feira (05) uma forte chuva com ventos causou transtornos à população. Moradores de diversos bairros ficaram sem energia elétrica por até três dias. “Moradores de algumas áreas de Maricá como no Retiro, Itapeba e Ubatiba ficaram sem luz por até três dias. Essas pessoas perderam alimentos e a Ampla não fez nada alegando que a falta de luz foi geral. Temos que cobrar desta empresa.” Disse o Vereador Hélter Ferreira (PT).
O Vereador Adelso Pereira (PRP) falou que os moradores devem procurar os seus direitos. “O maricaense não pode ficar mais de quatro horas sem energia elétrica. Isso é passível de processo. Aconselho a quem perdeu qualquer coisa na última semana se oriente com um advogado e procure os seus direitos.” Enfatizou.
O Presidente da câmara de vereadores, Fabiano Horta (PT) disse que irá pontuar os problemas em Maricá e que irá marcar reunião na ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, vinculada ao Ministério de Minas e Energia e responsável por fiscalizar e regular a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. “Iremos a Brasília, para nos reunirmos com a cúpula da ANEEL, juntamente com uma comissão de vereadores, para encaminhar as múltiplas reclamações efetuadas pela população, dirigentes comerciais e Procon contra os maus serviços prestados por essa concessionária (Ampla) no município de Maricá e pedir providências junto às autoridades responsáveis”, afirmou Fabiano Horta.
