As agências bancárias de Maricá são criticadas pelos clientes que utilizam o serviço no município. A Demora para o atendimento encabeça a lista de reclamações.
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REPORTAGEM ESPECIAL :: ROMÁRIO BARROS – Filas, falta de informações e demora no atendimento. Essa é a realidade para quem precisa utilizar as agências bancárias do município de Maricá, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Confira nesta matéria a lei que informa o tempo máximo de atendimento, como ingressar com reclamações no Procon e até entrar com uma ação na justiça.
Cinco empresas bancárias estão instaladas em Maricá. São elas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Itaú, Banco Santander e Banco do Brasil. Estas agências são alvo de reclamações por parte dos clientes.
A internauta Aline Nobre está indignada com o Banco do Brasil. “O que o Banco do Brasil tem feito é um absurdo. A pessoa fica quase uma hora em pé na fila só para conseguir o número para o caixa ou para o atendimento. Aí se desejar, por exemplo, abrir uma conta, você tem que deixar o nome e voltar no banco no dia em que eles agendarem, passar pela fila novamente, pegar senha de novo e ficar em outra fila mofando até chegar o número da sua senha. E os funcionários ainda tentam te fazer desistir dizendo, ‘sem previsão para o horário de atendimento’. Como se isso fosse resolver alguma coisa.” Desabafou a internauta.
Tamires Antunes reclama do Banco Santander. “O Santander é um horror, seja para a mesa quanto para os caixas. É muito demorado. Já cheguei 11 horas da manhã e só fui ser atendida quase às 16 horas. Isso porque tinha apenas umas quatro pessoas na minha frente. Imagina se fosse mais”. Contou a Internauta.
No Bradesco, o Internauta Douglas Andrade reclama do ar condicionado. “Bradesco, além de ficar cheio, não tem um ar condicionado decente.” Disse.
A demora para o atendimento no Itaú é o principal problema da agência de Maricá. “O Itaú, onde era o antigo Banerj é muito complicado. Fala sério, fui resolver um probleminha básico, fiquei quatro horas esperando....decidi cancelar a conta.”. Comentou a internauta Deborah Abelha.
Elisio Calçada fala sobre a Caixa Econômica Federal. “Falta de respeito, principalmente com idosos. A lei só permite que o cliente fique dentro da agencia por 15 minutos, mas ninguém faz nada. Uma vergonha”. Enfatizou.
Tempo em fila de banco– A lei nº 4223, de 24 de Novembro de 2003 estabelece que as agências bancárias situadas no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, deverão colocar à disposição dos seus usuários, pessoal suficiente e necessário, no setor de caixas, para que o atendimento seja efetivado no prazo máximo de 20 (vinte) minutos, em dias normais, e de 30 (trinta) minutos, em véspera e depois de feriados.
O atendimento preferencial e exclusivo dos caixas destinados aos maiores de sessenta e cinco (65) anos, gestantes, pessoas portadoras de deficiência física e pessoas com crianças de colo também será através de senha numérica e oferta de, no mínimo, 15 (quinze) assentos ergometricamente corretos.
As denúncias dos usuários dos serviços bancários quanto ao descumprimento desta Lei deverão ser encaminhadas à Comissão de Defesa do Consumidor nas diversas esferas municipal, estadual e federal.
Procon– O Procon orienta os consumidores a guardar o protocolo retirado para atendimentos (senha), onde deve estar impresso o horário de chegada. Ao chegar ser atendido, o cliente deve solicitar ao caixa que ele escreva nesse protocolo o horário de atendimento e assine. ''Esse protocolo é a prova da demora do atendimento'', afirmou um advogado. Os consumidores que quiserem fazer valer seus direitos devem tirar uma fotocópia do protocolo e comparecer ao Procon e também podem procurar o Juizado Especial.
Os usuários podem procurar o PROCON-Maricá à Rua Álvares de Castro, 346, ou pelos telefones: 2637-2052 (Ramal 206), e 2634-1342.
Ação na Justiça- Os advogados do município dizem que cabe ainda ao cliente, ingressar na Justiça com ação de danos morais contra os bancos que não respeitam a lei das filas. “O usuário caso queira que o processo tenha maior agilidade pode também procurar o Juizado de Pequenas Causas”.
