18/06/2013 às 16h49min - Atualizada em 18/06/2013 às 16h49min

Manifestação reune protestantes em São Gonçalo

Terminou de forma pacífica a manifestação ocorrida na tarde e começo da noite de hoje (18) em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Cerca de 1.500 manifestantes, de acordo com avaliação da Polícia Militar (PM) participaram da passeata. Além da redução no preço das passagens de ônibus, o protesto também cobrou mais investimentos nas áreas de educação e saúde.

A manifestação percorreu as principais ruas de São Gonçalo e terminou por volta das 19h, em frente à sede da prefeitura, na Rua Feliciano Sodré, 100, centro da cidade. Quando chegou à sede da prefeitura, parte dos manifestantes seguiu para a Avenida Presidente Kennedy, que é paralela, e por onde estava sendo desviado todo o tráfego pesado do município. Um número reduzido de participantes fechou a avenida por alguns minutos, dando início a uma confusão imediatamente controlada pela maioria dos participantes.

Depois, um grupo tentou atear fogo a uma caçamba de lixo, mas o fogo foi apagado pelos manifestantes. Os policiais militares agiram com tranquilidade e liberou a pista da Avenida Presidente Kennedy. Depois, a passeata terminou pacificamente.

Durante o ato, algumas lojas também foram depredadas e algumas portas pichadas. Seis pessoas foram detidas por crimes de furto, depredações e atos de vandalismo, como pichações. Todos eles foram levados para a 74ª DP (Alcântara).

Por medida de segurança, o prefeito Neilton Mulin dispensou mais cedo, às 14h30, os alunos da rede pública de ensino e também os funcionários da prefeitura. Os comerciantes da Praça Zé Garoto, com temor que ocorresse depredações, fecharam as portas dos estabelecimentos.

A Polícia Militar (PM) atuou com 110 homens do Batalhão de Alcântara, comandados pelo tenente-coronel Luiz Eduardo Freire. Ele ainda contou com o apoio de policiais do 4º Comando de Policiamento da Área (CPA). A Guarda Municipal usou 321 homens para dar apoio à PM e garantir o patrimônio público.

Tumulto- Um princípio de tumulto ocorreu na Rua Dr. Feliciano Sodré. Não se sabe o motivo, mas o grupo dispersou e houve correria. Todo o comércio fechou cedo e as agências bancárias se protegeram com tapumes.

Policiais militares equipados com capacetes e escudos começaram andar no meio da multidão. Anteriormente, eles estavam andando apenas ao lado dos manifestantes.

Com a aproximação da PM, houve mais um princípio de tumulto com correria. O clima que era de aparente tranquilidade, começou a ficar tenso. Muitas pessoas foram embora com medo de conflito. Por volta das 19h30, o grupo já era muito menor do que no início do protesto.

Um grupo  entrou em confronto com os policiais do 7º BPM . A ação aconteceu perto da Avenida Kennedy, na rua lateral da Prefeitura do município.

Segundo a Prefeitura, houve correria e alguns manifestantes tentaram fechar o trânsito na via. Manifestantes  depredaram ônibus que circulavam no local. O Secretário municipal de comunicação, Alex Alves, considera que ‘o clima é de tensão’.

Vidros quebrados- Às 20h, um pequeno grupo de manifestantes, sem faixas, nem  cartazes,  continuava interditando a Rua Nilo Peçanha, próxima à Prefeitura de São Gonçalo. A PM  reforçou o patrulhamento na região. Na Avenida Presidente Kennedy ficaram vestígios de vidros quebrados e estilhaçados.

Segundo testemunhas, os estilhaços foram de janelas de ônibus, quebrados por manifestantes.

Por volta das 20h, o clima voltou a ficar tenso em frente à Prefeitura. Manifestantes começaram a chutar lojas na Rua Nilo Peçanha, no Centro de São Gonçalo. Às 20h25, foram ouvidos barulhos de dois disparos que pareciam ser de tiros de armas letais.

Agência Brasil | G1


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