Registro da ameaça foi realizado na delegacia de Maricá ( Foto :: Arquivo | Lei Seca Maricá)
Da Redação | Claudio Costa – Um integrante da equipe do Lei Seca Maricá sofreu ameaça de um membro da equipe do prefeitável do Democratas, Marcelo Delaroli e prestou queixa na última terça-feira (02) na delegacia de Maricá.
O fato aconteceu na último sábado (29) através de ligação telefônica. Romario Barros recebeu a ligação do irmão de Marcelo, Guilherme Delaroli indagando sobre pesquisa veiculada no jornal o Povo, cujo soma do resultado era igual 99% divulgada pelo veículo de comunicação. Romário disse que não iria veicular tal pesquisa no site por conta da suposta fraude e Guilherme o ameaçou dizendo que se a publicação não fosse feita que Romário ‘Sofreria as consequências’. “Ele disse que eu sofreria as consequências, caso não divulgasse a pesquisa”. Comentou Romario.
Romario sentiu-se ameaçado e depois de conversar com advogados e com o Delegado titular da 82ªDP, José William de Medeiros nesta terça-feira (02) resolveu abrir uma queixa de ameaça contra Guilherme Delaroli, que é policial militar e está de licença, pois é candidato à vereador na cidade. “Eu me senti ameaçado por Guilherme. Ele era muito meu amigo, mas a eleição o deixou com o comportamento que eu não esperava de uma pessoa próxima. O Registro da ocorrência foi feito e agora vamos esperar o desenrolar do caso”. Disse Romario.
Outros jornalistas também sofreram ameaças da equipe de Marcelo Delaroli nesta campanha eleitoral, como o colunista Mario Gigante do Jornal O Maricaense e Paulo Celestino do Jornal A Gazeta.
Romario Barros devido aos acontecimentos dos últimos dias passou mal e com pressão alta deu entrada nesta quarta-feira (03) no Hospital Municipal Conde Modesto Leal e passa bem.
Pesquisa do Jornal 'O Povo' cujo a soma dos números é igual a 99% ( Foto :: Divulgação | Internet)
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A liberdade de imprensa é tida como positiva porque incentiva a difusão de múltiplos pontos de vista, incentivando o debate e por aumentar o acesso à informação e promover a troca de ideias de forma a reduzir e prevenir tensões e conflitos. Contudo, é vista como um inconveniente em sistemas políticos ditadoriais, quando normalmente reprime-se a liberdade de imprensa, e também em um regime democrático, quando a censura não necessariamente se torna inexistente
