04/10/2012 às 20h11min - Atualizada em 04/10/2012 às 20h11min

Reviravolta no caso do homem assassinado por grávida de oito meses em Itaipuaçu

Nova versão é apresentada por esposa e amigo de Clodoaldo
Crime pode ter sido premeditado pelo casal assassino


Glória pede justiça pela morte do marido
( Foto :: Mauro Luis | Lei Seca Maricá)
EXCLUSIVO LSM – Da Redação | Mauro Luis – Esposa de Clodoaldo Cazandua de Alvarenga, 39 anos, assassinado na última quinta-feira (27) (Veja Aqui) vai até a delegacia de Maricá indignada que a dupla que matou seu marido responda em liberdade pelo homicídio, diz que o crime pode ter sido premeditado.

Em depoimento da delegacia de Maricá, Gloria Assis Ferreira, 44 anos contou sobre o caso. Gloria contou que por volta das 7 horas da manhã, Clodoaldo (marido) disse que iria conversar com Jéssica (grávida de oito meses) na hora do almoço a respeito de uma dívida de R$600 reais não por conta do aluguel e sim por conta de um dívida do conserto do telhado da casa. Chegando ao local, Clodoaldo ao decorrer da cobrança teria levado um ‘soco’ de Luis Carlos (Marido de Jéssica e filho de Glória Assis). Uma briga corporal se iniciou e Jéssica aplicou o golpe com a faca. Clodoaldo saiu correndo pelo quintal, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

Gloria disse ainda que ao correr, Clodoaldo foi atingido várias vezes com 'socos' por Luis Carlos. A esposa de Clodoaldo falou que o marido tinha guardado dinheiro em éspecie no emprego, cerca de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais).

Uma testemunha que era amigo de Clodoaldo há aproximadamente 15 anos, foi até a delegacia prestar depoimento e disse que o caso foi premeditado por Jéssica e Luis Carlos para roubar os R$8.500,00 que estavam escondidos na obra na qual Clodoaldo era vigia e ajudante de pedreiro e falou ainda que o amigo tinha um caso com Jéssica. “Jessica tinha um caso com Clodoaldo e estava traindo Luis Carlos. O filho que ela está esperando pode ser de Clodoaldo. Jessica passava várias mensagens de texto para o celular de Clodoaldo e estava extorquindo dinheiro dele para que ela não contasse para ninguém o caso amoroso.” Contou o amigo de Clodoaldo.

Logo após a morte, um amigo da família foi até o local ‘pegar’ o dinheiro que foi entregue para Glória, onde parte da quantia foi utilizada para custear o enterro de Clodoaldo.

Ao saber da traição, Glória passou mal em frente à delegacia e foi conduzida por familiares para o Hospital. Glória foi medicada e voltou para prestar depoimento. Na saída da delegacia, ela pede justiça. “O Clodoaldo me traiu, mas Jéssica e meu filho o mataram. Luis Carlos e Jéssica tem que ser presos. Eu quero justiça pela morte de meu marido.” Desabafou indignada.

Clodoaldo foi morto à facadas e colocado em um carrinho de mão
( Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)
O caso continua sendo investigado pela delegacia de Maricá (82ª DP).

Veja a reportagem completa

Tragédia em Itaipuaçu: Homem é morto à facadas por mulher grávida de oito meses

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