23/02/2023 às 15h26min - Atualizada em 23/02/2023 às 15h26min

Caso Ysabeli: Advogados de defesa do acusado revelam detalhes sobre o assassinato em Maricá

J. T.
Colaboração: Felipe Rojas
Foto: LSM


Exclusivo - O LSM acessou com exclusividade os documentos feitos pelos advogados de defesa do Alysson André Vaz da Conceição, assassino réu confesso pelo crime contra a jovem Ysabeli Cristine, de 18 anos, que ocorreu no dia 26 de julho, na Estrada dos Cajueiros, em Maricá. 


De acordo com o documento, o acusado afirma que teria marcado um encontro com a adolescente no dia do desaparecimento e que eles teriam ido fazer um lanche no Queijão, que fica às margens da RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto). 


Após uma conversa, Alysson e a jovem teriam entrado para uma área de mata, onde o corpo de Ysabeli foi encontrado, para terem uma relação sexual consensual, porém na hora do ato, a vítima pediu para que o homem parasse. Em seguida, o autor do crime parou, porém os dois acabaram tendo um desentendimento. 


Logo depois, o acusado acabou enforcando a vítima, viu que havia causado um desmaio ‘a jovem e conferiu seus sinais vitais, que segundo ele, estavam normais. Após isso, o criminoso fugiu do local, abandonando Ysabeli, porém dias depois, a menina foi encontrada sem vida. 


Ainda segundo a defesa, o acusado não havia se apresentado para confessar o crime anteriormente porque havia recebido uma orientação de um outro advogado que estava no caso anteriormente para não se entregar, já que o inquérito estava caminhando sem um desfecho no ano passado.


Antes de se entregar, Alysson estava escondido no sítio de um amigo de sua família na cidade de São Gonçalo, onde ficou por todo o período desde que o crime foi cometido, esperando as coordenadas de seus advogados. 


O advogado responsável pelo crime, Dr. Victor, ainda afirmou que o réu confesso nunca foi envolvido com outros crimes em toda a sua vida e pediu para que a justiça realize um julgamento justo.


Ainda segundo os advogados, a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo Itaboraí Maricá (DHNSG) demorou para concluir as investigações, pois chamaram os funcionários de uma lanchonete localizada em Inoã para depor, mas ninguém soube identificar o acusado e a vítima, já que era o estabelecimento errado. 

 

No documento do processo também mostra que as roupas da vítima estavam intactas e sem marca de rasgados, indicando que não teria acontecido estupro ou qualquer tipo de violência sexual, como havia sido noticiado. 


Vale lembrar que, o acusado se entregou à polícia no último dia 18 de fevereiro, após passar meses foragido da justiça, o que estava gerando muita revolta e indignação por parte da família e da população, que estavam cobrando por respostas.




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