15/07/2023 às 20h20min - Atualizada em 15/07/2023 às 20h18min

“Temos nossas convicções. Espero quando elucidado deêm o mesmo tratamento que foi dado com essa narrativa inicial”, diz comandante da PM

M.A. - leisecamarica.com.br
PMERJ / Redes sociais

Durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Niterói, realizada na última quinta-feira, 13, o comandante do Batalhão de Niterói (12º BPM) - responsável pelo policiamento de Maricá - Tenente-Coronel Aristheu de Goés, defendeu os policiais das acusações feitas contra eles, sobre o caso da criança morta baleada no condomínio 'Minha Casa, Minha Vida', no bairro de Inoã.


A morte do menino Djalma de Azevedo, 11 anos, morador do condomínio 'Minha Casa, Minha Vida', baleado a caminho da escola, chocou a cidade e repercutiu na mídia nacional. Nas entrevistas à TV, os pais e os moradores e os políticos acusavam os PMs de "terem chegado disparando" e atingido a criança propositalmente.


Segundo o oficial, as investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, e toda a verdade será revelada. "O caso está em investigação da Polícia Civil, mas temos nossas convicções. Prefiro esperar que as investigações sejam concluídas, eu já tenho algumas conversas com policiais da Delegacia de Homicídio que me passaram tudo que, mais ou menos, ocorreu no caso." Disse, Aristeu.


Para o Comandante da PM de Niterói e Maricá, os seus militares foram atacados e agiram em uma ação legítima. "Posso garantir que a ação da Polícia Militar foi legítima, de patrulhamento normal. A nossa viatura foi alvejada, vocês viram pelas imagens, o parabrisa da viatura foi atingido e meu policial foi atingido por estilhaços no olho e foi atendido no hospital" Afirmou o Tenente-Coronel.


Durante o discurso, o Tenente-Coronel da PM pediu para que quando sair o resultado do laudo - previsto para mês que vem - as reportagens informem a sobre inocência da Polícia. "Eu assisti as imagens e espero que quando tudo for elucidado se dê o mesmo tratamento que foi dado com essa narrativa inicial", concluiu o Policial, se referiu aos moradores, os políticos e à imprensa.


A INVESTIGAÇÕES


Os agentes da Divisão de Homicídio de Niterói e São Gonçalo periciaram o corpo da criança, ainda no local. No Instituto Médico Legal (lML) foi realizado os exames de necropsia. 


As câmeras acopladas nas fardas dos PMs e as armas usadas por eles também foram recolhidas. As imagens gravadas e o exame de balísticas serão analisados. 


O resultado dos exames e do laudo está previsto para daqui há 30 dias.


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