19/09/2013 às 12h23min - Atualizada em 19/09/2013 às 12h23min

Greve paralisa atendimento em agências bancárias de Maricá e Região

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Agências fechadas em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

Agências fechadas em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)

Agências fechadas em Maricá. (Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)[/caption]

Começou nesta quinta-feira (19) a greve nacional dos bancários por tempo indeterminado. Em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e na Região dos Lagos todas as agências amanhecerão fechadas.  A categoria pede reajuste salarial de 11.93%, além de outros itens como PLR, igualdade de oportunidade, fim das terceirizações e das demissões.

A realização da greve foi aprovada pela categoria na semana passada durante assembleia geral extraordinária convocada pelo Sindicato. Centenas de bancários rejeitaram a proposta de 6,1% de reajuste oferecido pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e decidiram pela greve por tempo indeterminado.

Os clientes e usuários que necessitarem dos serviços terão que se dirigir a postos de atendimentos credenciados pelos bancos. Nenhum tipo de atendimento será realizado no interior das agências. Os caixas eletrônicos funcionarão normalmente e as operações também poderão ser realizadas pela internet. “Chegamos a um momento importante da nossa campanha salarial. Desde o início do mês de agosto vimos negociando com as direções dos bancos, porém sem sucesso em nossas reivindicações. Essa proposta de 6,1% de reajuste nos leva a chegar ao ápice das negociações e partir para a greve por tempo indeterminado. Em Niterói e em todos os outros municípios da nossa base como Cabo Frio, Rio das Ostras e São Gonçalo, as agências não funcionarão. Não podemos admitir que a cada anos os bancos lucram mais em cima dos esforços da nossa mão de obra e não repasse essas cifras bilionárias em ganhos salariais para seus funcionários e melhores condições de trabalho. O bancário está adoecendo por causa das pressões pela venda de papéis e títulos dos bancos”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói e região, Fabiano Paulo Silva Júnior.

As reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.


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