Os familiares e amigos de Lucas Elier seguem em busca de informações que levem ao encontro do motoboy que está desaparecido desde a madrugada de sábado, 13. A informação é que o jovem foi morto após ter ido ao condomínio 'Minha Casa, Minha Vida', no distrito de Itaipuaçu.
De acordo com informações, o jovem saiu de casa na sexta-feira, 12, para ir trabalhar como entregador de lanche por aplicativo. No final da noite, o profissional foi até o conjunto habitacional e desde então não retornou para sua casa.
Segundo as últimas informações vinda de pessoas próximas ao entregador, que não quiseram se identificar por motivos de segurança, Lucas teria sido abordado pelos bandidos e acabou sendo assassinado a tiros.
"Ele foi com dois amigos de moto lá e ao chegar, foram parados pelos traficantes, que mandaram eles levantarem a blusa. Quando ele estava fazendo, o cara atirou na cara dele", relatou um internauta anônimo ao LSM.
Segundo relatos, o motoboy teria sido capturado por traficantes do local. Denúncias anônimas relatam que o mesmo foi visto de joelho sob mira dos bandidos. De acordo com uma outra pessoa, o corpo foi levado para um terreno localizado atrás do condomínio.
"Ele foi atingido na cabeça e está lá na Fazendinha, junto a outros corpos. Lá virou o cemitério deles, uns eles enterram, outros queimam e alguns outros deixam jogados para 'servir de exemplo' como eles dizem”, falou uma pessoa.
Pessoas ligadas a família teriam ido ao endereço para confirmar o até então o boato sobre o assassinato: "A sogra dele foi lá, mas não deixaram ver e disseram que não irão liberar o corpo", relatou um conhecido do jovem.
Uma amiga da família também confirmou a versão: "Infelizmente é verdade. Vieram aqui avisar a esposa dele. Estamos tentando que liberem o corpo para fazermos um enterro digno".
Lucas tinha 27 anos, era casado, trabalhava no Centro Comercial do Barroco e era bastante conhecido em Itaipuaçu. Quem tiver maiores informações pode informar para a polícia através do telefone 3731-9965 ou Disque-Denuncia 2253-1177.
A FAZENDA
Segundo relatos, a fazenda é um local usado pelos criminosos como cemitério e é vigiado pelos traficantes fortemente armados e por muitas vezes, moradores locais são ameaçados por flagrar o tribunal do tráfico agindo.
"Ficam uns cinco bandidos na entrada da Fazenda vigiando carro e moto. Quando estão batendo ou matando alguém, nós somos ameaçados. Se falarmos alguma coisa, a gente pode ser a próxima a morrer", disse uma moradora.
