A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã ficou superlotada novamente após receber um grande número de pacientes nesta quinta-feira, 29.
Dezenas de populares tiveram que aguardar o atendimento na unidade hospitalar em pé, já que as cadeiras da sala de espera estavam totalmente cheias.
Vários pacientes chegaram no início da manhã e, até às 17h, ainda não tinham sido atendidos por conta do alto número de pessoas esperando para entrar nos consultórios.
“Superlotado. Estou aqui desde cedo e até agora não fui atendida. Atende a gente como se fosse bicho”, disse uma popular indignada.
Nas últimas semanas, o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, a UPa De Inoã e a Upam Santa Rita, em Itaipuaçu receberam um número expressivo de pacientes devido aos casos de dengue e coronavírus.
Em nota, a prefeitura se pronunciou e afirmou que, com a inauguração das tendas de atendimento exclusivas para a dengue, a demanda das unidades de emergência deve diminuir, voltando ao normal.
Confira a nota completa:
“A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, esclarece que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Inoã está com equipes completas, incluindo atendimento clínico, pediátrico, emergência odontológica e outros profissionais capacitados para oferecer suporte qualificado à população.
Recentemente, a procura por atendimentos na UPA cresceu exponencialmente, principalmente pelo aumento dos casos de síndromes gripais e dengue. Por isso, a Secretaria de Saúde abrirá polos exclusivos de atendimento à dengue, o que reduzirá a procura de pacientes com sintomas da doença às unidades de Urgência e Emergência e de Saúde da Família (USF).
A tenda de hidratação do Centro começará a atender neste sábado, 02, e a de Itaipuaçu na segunda-feira, 04, ambas com funcionamento nos sete dias da semana, das 8h às 20h.
Além disso, ressaltamos que a UPA de Inoã recebe um número elevado de pacientes de municípios vizinhos, demanda que tem se intensificado nas últimas semanas. Lembramos também que os atendimentos acontecem seguindo os critérios de classificação de risco do Sistema Único de Saúde (SUS), que prioriza os quadros mais graves e urgentes.
Casos leves ou não graves podem ter um tempo de espera maior, principalmente em dias de procura mais elevada”.
