15/03/2024 às 10h13min - Atualizada em 15/03/2024 às 10h12min

‘Ele se desequilibrou e encostou com o braço’: Jovem que presenciou morte de maricaense eletrocutado em festival no Rio prestará depoimento

J. T. - leisecamarica.com.br


Uma jovem que presenciou a morte do maricaense João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, que morreu após sofrer uma descarga elétrica depois de encostar em um food truck durante o festival 'I Wanna Be Tour', no Rio Centro, irá prestar depoimento à polícia. 


Moradora de Cabo Frio, a mulher, identificada como a Juliana Oliveira, irá até a Zona Oeste do do Rio de Janeiro para prestar depoimento na Delegacia da Taquara (32ª DP), que é a unidade responsável pelas investigações sobre o caso.


A testemunha deu uma entrevista e contou os detalhes do que aconteceu antes e depois do choque elétrico sofrido por João Vinícius. Segundo Juliana, ela também teria tomado um pequeno choque ao encostar no trailer um pouco antes da morte da vítima. 


“A gente estava conversando e o João falou que ia levantar pra poder sair dali, que ele ia tentar falar com alguém, ir pra um lugar um pouco melhor, mais coberto e tudo mais. Ele foi tentar levantar e meio que se desequilibrou e encostou com o braço”, contou.


"Nisso que ele encostou com o braço, o braço todo molhado, eu vi que ele tomou uma descarga muito maior. Eu fui tentar falar alguma coisa pra, tipo, tomar cuidado. Ele já tinha tomado o primeiro choque que o fez cair e nisso que ele caiu, ele ficou. Caiu de costas pra mim. Eu fui tentar pôr a mão nele, só que nisso, o ombro dele, como ele estava de costas pra mim, o ombro dele encostou no trailer”, disse a jovem.


“Eu vi que estava encostado no trailer, se eu encostasse nele eu também tomaria a descarga elétrica. Quando desligaram eu vi como estava o estado dele: com a língua roxa, o olho dele estava já ficando sem brilho, e mais gente tentou pôr a mão nele, e foi quando o cara começou a fazer massagem cardíaca nele”, finalizou. 


Após o ocorrido, João recebeu os procedimentos de reanimação pelos socorristas do evento e foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu e morreu. 


A cabofriense ainda registrou em uma filmagem os fios elétricos passando no meio da grama encharcada e também por uma área de asfalto em contato com o food truck que causou a descarga. 


Além de Juliana, uma outra pessoa também prestou depoimento. A Polícia Civil teve dificuldade para fazer a perícia, uma vez que o local não foi preservado, porém as investigações seguem acontecendo para encontrar e punir o responsável pela morte de João. 



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