06/10/2013 às 16h46min - Atualizada em 06/10/2013 às 16h46min

Bancários rejeitam proposta e greve continua nesta semana

A Fenaban apresentou nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários reunidos em São Paulo na tarde desta sexta-feira (04). Os índices compreendem uma elevação na proposta de 6,1% para 7,1% de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR.

As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas nesta sexta-feira, no 16° dia da greve nacional dos bancários.

O Sindicato vai realizar na segunda-feira assembleia extraordinária para avaliação da proposta. A orientação do Comando Nacional dos Bancários é pela rejeição da proposição e continuidade da greve por tempo indeterminado. Em Niterói e região, todas as agências permanecerão fechadas. A greve vai continuar na segunda-feira (07).

“A greve continua na segunda-feira e vamos mobilizar ainda mais a categoria. Nossa região continuará com 100% das agências fechadas e vamos manter o contingenciamento para atendimento aos aposentados e pensionistas. Esta proposta não contempla as nossas reivindicações muito menos melhoram as condições de trabalho e remuneração dos bancários diante dos lucros absurdos obtidos pelos bancos nos primeiros meses deste ano. Vamos ampliar o movimento para conquistarmos um índice melhor”, afirma Fabiano Júnior, presidente do Sindicato, que participou da reunião em do Comando Nacional em São Paulo.

A nova proposta dos bancos é a seguinte:

- Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

- Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).

- PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).

- PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00).

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que adoece os bancários.

Os bancários aprovaram a paralisação por tempo indeterminado em assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro.


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