Um policial civil aposentado sacou uma arma durante uma confusão envolvendo um vigilante e a Guarda Municipal na tarde desta sexta-feira, 19, no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá.
O caso aconteceu por volta das 17 horas. De acordo com informações, o homem teria ido à unidade hospitalar para visitar sua esposa. Ele, que estava como acompanhante, ficou durante um tempo e desejou sair da unidade, trocando de acompanhante.
"Ele entrou, querendo ser atendido na frente de todo mundo, devido a sua esposa estar com sintomas de infarto e nós demos prioridade para ele. Só que depois, ele queria trocar com outro acompanhante, o que podia, no entanto, ele não poderia entrar novamente." Relatou o vigilante
Segundo o profissional, minutos depois, ele voltou para o hospital e quis entrar novamente e acabou sendo impedido pelo vigilante. Daí começou a confusão.
"Ele foi em casa e voltou de banho tomado, com uma roupa trocada e arrumado, quando ele ameaçou entrar, foi impedido - como havia sido explicado - ele disse 'vocês vão me segurar', a gente que não. Ele entrou e o guarda foi atrás dele." Disse o vigilante, detalhou o episódio.
Segundo testemunhas, após ter sido abordado pelo agente da Guarda Municipal, o homem tirou a arma da cintura e a manteve em punho.
"Ele puxou a arma três vezes e ameaçou o Guarda. A gente conteve ele e o colocou para fora." Comentou outro vigilante, em entrevista ao LSM.
Policiais Militares do setor Lima foram deslocados para o hospital e assumiram a ocorrência. Ao chegarem na unidade, questionaram o policial, que informou que teria sacado a arma com o objetivo de defender, pois estava sendo agredido. Já os guardas, negaram que houve qualquer indício de agressão.
Durante a confusão, o policial civil passou mal e precisou de atendimentos médicos. A arma e 17 munições foi apreendida com a esposa do agente.
Em seguida, os envolvidos foram trazidos para a Delegacia de Maricá (82ª DP). Da unidade policial, o homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, 76ª DP, em Niterói, onde foi ouvido e liberado.
