A proposta tem a finalidade de levar aos estabelecimentos de ensino, profissionais otorrinolaringologistas e oftalmológicos para realizarem exames de triagem auditiva e visual nas crianças a fim de diagnosticar de forma precoce o problema e garantir mais eficiência no tratamento. “Em alguns casos, o baixo rendimento escolar do aluno pode estar associado a alguma enfermidade como problemas na visão ou na audição e esses exames vão apontar isso”, explicou o professor.
Aldair ressaltou que os exames não vão comprometer o andamento das aulas porque podem ser feitos durante os intervalos. “Trata-se de exames ágeis e rápidos, tomando muito pouco tempo, podendo ser realizado em um número muito grande de estudantes em um mesmo dia”, declarou.
Ele justificou que atualmente muitos pais trabalham fora, deixando de ter o convívio intenso com os filhos, o que diminui a sensibilidade para detecção de problemas. “Crianças que escutam um pouco menos ou que tem dificuldade em enxergar são tidas como distraídas ou desatentas, diminuindo assim consideravelmente o rendimento escolar”, disse.
O projeto prevê também que nos casos em que forem detectados quaisquer tipos de doenças que possam causar prejuízo à visão e/ou audição, o aluno será encaminhado para tratamento, sendo que a escola notificará os pais ou responsáveis para que façam o acompanhamento necessário, incluindo o poder público fornecendo óculos e aparelhos auditivos para correção de eventuais problemas detectados.