19/02/2014 às 18h58min - Atualizada em 19/02/2014 às 18h58min

Polícia Ambiental fecha fábrica clandestina de linha chilena

Polícia Ambiental chegou no local através de denúncia identificando centenas de carréteis da linha conhecida pelo perigo que oferece a motociclistas e ciclistas

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Residência no Arsenal, em São Gonçalo, era utilizada como fábrica e depósito de linhas chilenas e cerol. (Foto: Julio Silva)

Residência no Arsenal, em São Gonçalo, era utilizada como fábrica e depósito de linhas chilenas e cerol. (Foto: Julio Silva)

Residência no Arsenal, em São Gonçalo, era utilizada como fábrica e depósito de linhas chilenas e cerol. (Foto: Julio Silva)[/caption] Agentes da Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) da Serra da Tiririca fecharam uma das maiores fábricas clandestinas dos artigos ilegais usados para soltar pipa, localizado no bairro do Arsenal, São Gonçalo. No local foram apreendidas centenas de carretéis da chamada linha chilena mais forte e mais cortante que uma linha comum, além de potes de cerol e material utilizado na confecção dos produtos. De acordo com os policiais, eles chegaram até o endereço, na Rua José Lopes Raposo número 55, através de uma denúncia anônima que informava que na casa havia uma grande quantidade de equipamentos clandestinos estocado. Quando os PMs chegaram até o imóvel constataram que além de depósito a casa funcionava ainda como a própria fábrica dos produtos. O responsável pela imóvel não foi localizado e a sua esposa foi levada para a delegacia como testemunha sendo liberada após prestar esclarecimentos. Segundo os advogados do dono do material, seu cliente se comprometeu em comparecer na delegacia para prestar depoimento. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara), para onde todo o material apreendido foi levado e cadastrado. Crime ambiental – Segundo a lei ambiental, o uso do produto conhecido como cerol, feito de uma mistura de cola branca com vidro moído ou lima de ferro, colocado nas linhas das pipas, ou a linha chilena que chega a ser mais cortante que a linha com cerol, sendo capaz até de cortar fiação elétrica mais simples, é considerado crime ambiental. O principal risco que esse tipo de material traz é como causador de acidentes, muitos deles com vítimas fatais. Os principais atingidos são motociclistas e ciclistas que ao passar por algum local em que pessoas estejam soltando pipa com o emprego do produto irregular, corre o risco de ser atingido pela linha na região do pescoço podendo causar ferimentos graves e até levar a morte. Ainda segundo a lei, o vendedor ou fabricante do produto pode ser preso, além de pagar multa, pois o seu uso se assemelha ao emprego de arma branca, previsto no código penal, podendo ser condenado após o processo com uma pena de mais de cinco anos de reclusão em regime fechado.

O FLUMINENSE


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