EXCLUSIVO LSM | REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS- Na manhã desta sexta-feira, 14, adolescentes de Maricá que são alunos da Faetec , Unidade de Bacaxá, no município de Saquarema foram parar na delegacia de Maricá. Tudo por conta que o motorista do ônibus da 1001 barrou a entrada dos alunos. Segundo os alunos, o acesso foi negado na roleta do coletivo porque o Governo do Estado não teria realizado o repasse da verba das gratuidades para a empresa de ônibus.
Por volta das 6 horas da manhã, dezoito adolescentes embarcaram no coletivo da empresa 1001 (Niterói-Araruama) com destino a Faetec, Unidade de Bacaxá. Após o embarque, foi constatado no validador que o cartão de todos os estudantes estava bloqueado. Em seguida, o motorista parou o coletivo, próximo à entrada para o bairro do Condado e pediu que os estudantes se retirassem do ônibus, porque segundo normas da empresa, ele não poderia dar ‘carona’.
Os estudantes munidos com a declaração da escola discutiram com o motorista e ligaram para a Central da Polícia Militar.
De acordo com a Polícia Militar, uma viatura foi até o local com dois Policiais Militares. Os PMs constataram que estava havendo um desentendimento entre alunos devidamente uniformizados e que não lhes estava sendo permitida a gratuidade da viagem no coletivo da empresa 1001. O motorista por sua vez reafirmou que não poderia levar os alunos, mesmo munidos com a declaração da Faetec.
Os Policiais encaminharam todas as partes envolvidas para a delegacia de Maricá (82ªDP). O pai de um dos alunos foi até a Unidade Policial e registrou a queixa por Medida Securatória de Direito Futuro.
Mãe Indignada- Gilceia dos Santos, mãe de um dos alunos, disse estar indignada com a situação. “Peço para que seja feito pelo Governo do Estado o pagamento a empresa 1001 das passagens dos alunos, pois essa unidade é de difícil acesso e os alunos não estão recebendo os créditos dos bilhetes. A empresa 1001 esta barrando a entrada no ônibus.” Contou.
Gilceia pede para que o problema seja solucionado pelo Governador Sérgio Cabral. “Senhor Governador, esses alunos fazem curso técnico e fizeram prova pra acessar essa unidade e estão sendo levados para a delegacia como se fossem marginais. É assim que se trata um estudante? Queremos somente o direito que nossos filhos têm que é estudar para ser alguém na vida.” Desabafou.
Contraponto- O LSM entrou em contato com a assessoria de comunicação do Governo do Estado e com a empresa 1001, porém, até o fechamento desta matéria não obtivemos respostas sobre o caso.
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