08/04/2014 às 10h22min - Atualizada em 08/04/2014 às 10h22min

Bombeiros capturam ariranha em Itaipuaçu

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Ararinha foi capturada e colocada em uma gaiola. (Foto ::  Lei Seca Maricá)

Ararinha foi capturada e colocada em uma gaiola. (Foto :: Lei Seca Maricá)

Ararinha foi capturada e colocada em uma gaiola. (Foto :: Lei Seca Maricá)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- O Corpo de Bombeiros de Maricá capturou no último domingo, 06 uma ariranha que se encontrava no interior de um sítio localizado na Rua 28, em Itaipuaçu. O dono do sítio acionou a guarnição informando que o bicho estava comendo peixes de um lago artificial.

A equipe dos bombeiros chegou ao local e encontrou o animal acuado. Apesar da aparente agressividade, os bombeiros conseguiram realizar a captura do bicho sem maiores dificuldades, com a ajuda de uma espécie de enforcadeira. O animal foi colocado numa jaula e estava bastante agitado.

Após a captura, a ariranha foi encaminhada a Secretaria do Meio Ambiente de Maricá. A ariranha teve avaliação de biólogos e veterinários.

Na tarde desta segunda-feira, 07, Bombeiros e agentes da Secretaria do Ambiente realizaram a soltura do animal em uma área de preservação ambiental de Maricá. 

Conheça a Ariranha-  A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.

É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras, causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e, mais intensamente ainda, nas ariranhas, que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais, o que mais frequentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas à caça furtiva por causa da pele, caça esta que foi mais intensa no passado.

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Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto ::  Lei Seca Maricá)

Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto :: Lei Seca Maricá)

Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto :: Lei Seca Maricá)[/caption] [caption id="attachment_33796" align="aligncenter" width="960"]
Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto ::  Lei Seca Maricá)

Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto :: Lei Seca Maricá)

Ariranha foi solta em área de preservação ambiental de Maricá. (Foto :: Lei Seca Maricá)[/caption]
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