11/04/2014 às 10h27min - Atualizada em 11/04/2014 às 10h27min

Ladrões de petshops da Zona Sul de Niterói têm casa em Cordeirinho

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Casal é acusado pela polícia de furtar vários animais. Foto: Maurício Gil / O Fluminense

Casal é acusado pela polícia de furtar vários animais. Foto: Maurício Gil / O Fluminense

Casal é acusado pela polícia de furtar vários animais. Foto: Maurício Gil / O Fluminense[/caption]

A Polícia Civil cumpriu na última terça-feira, 08, mandado de busca e apreensão no apartamento de um casal que foi preso acusado de furto de animais domésticos. Segundo a polícia, o casal teria furtado pelo menos dez petshops em Icaraí, Santa Rosa e Centro. Em Niterói, também seria responsável por furtar filhotes de raça anunciados para venda. Nesses casos, o casal ia até a residência das vítimas para aplicar o golpe, informou a polícia.

Indignada com a situação, uma internauta do Lei Seca Maricá que pediu para não se identificar, disse o casal tem casa em Cordeirinho na Avenida Maysa (Antiga Av.Central) e já teve "problemas" com vários vizinhos. O nome deles: Peter e Izabella, que são os pais da Miss Niterói. “Divulguem no Lei Seca Maricá para evitar que novas vítimas sejam feitas.” Comentou a internauta.

No apartamento do casal, na Rua Mário Viana, em Santa Rosa, a polícia encontrou um casal de cachorros da raça bulldog francês, avaliados em R$ 7 mil, além de uma gaiola contendo 15 calopsitas, ave que pode chegar, cada uma ao valor de R$ 400, e pássaros da espécie diamante gould.

De acordo com a polícia, o casal se passava por cliente das lojas, conquistava a confiança e quando encontrava a oportunidade levava os animais. Em outros momentos, o homem - que na realidade seria funcionário público - se passava por veterinário, com interesse em comprar os filhotes anunciados. Durante as investigações, os agentes da 77ª DP (Icaraí) contaram com a ajuda de Marcelo Pereira, diretor de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, um dos principais ativistas na luta contra a venda ilegal de animais na cidade. Ainda de acordo com a polícia, o cerco foi fechado após proprietários de petshops divulgarem imagens de câmeras de segurança dos estabelecimentos.

No dia 21 de março, a estudante Thairine Marins, de 20 anos, diz ter sido vítima do casal. Ela conta que recebeu telefonema de uma pessoa que se disse veterinário, identificando-se como Roberto. Às 19h do dia marcado para o encontro, o homem apareceu de jaleco branco. “Ele interfonou para meu apartamento pedindo para que eu descesse porque a mulher dele estava grávida. Levei o filhote que iria vender no colo. Ele estava tranquilo, conversava muito bem. De repente, pediu para segurar o cachorro e saiu correndo em direção à Rua Moreira César. Ainda bem que tudo terminou bem e hoje (ontem), estamos com Claire (uma bulldog francês) novamente com a gente. Não vou mais vendê-la”, disse.

Outra ação no mesmo mês, que terminou com o furto de um filhote macho também da raça bulldog francês de uma petshop, em Icaraí, teve final feliz. A dona do estabelecimento, Priscila Garcia, também afirmou que não venderá mais o filhote após reavê-lo. “Ele [o acusado] ficou algum tempo na loja. Muito simpático, mostrou interesse no filhote. Aproveitou uma distração para fugir com ele”.


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