14/05/2014 às 21h13min - Atualizada em 14/05/2014 às 21h13min

Suspeitos de matar jovem em Petrópolis em 2011 são presos em Maricá

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O resultado do exame de DNA foi entregue ao delegado responsável pela investigação nesta sexta-feira (9) e comprovou a morte de Stefanini.

O resultado do exame de DNA foi entregue ao delegado responsável pela investigação nesta sexta-feira (9) e comprovou a morte de Stefanini.

O resultado do exame de DNA foi entregue ao delegado responsável pela investigação nesta sexta-feira (9) e comprovou a morte de Stefanini.[/caption]

LSM /G1- O delegado titular da 105ª DP (Petrópolis), Alexandre Ziehe, prendeu nesta quarta-feira (14) em Maricá, o pai, a mãe e o irmão de Stefanini de Freitas Monken da Conceição, vista pela última vez no dia 30 de setembro de 2011. A família é suspeita de ter envolvimento na morte da jovem, que sumiu em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, quando tinha 18 anos. O crime pode ter relação com rituais de magia negra. Celso da Conceição, de 48 anos, Andrea Helena de Freitas Monken, de 37 anos, e Wesdra Freitas Monken da Conceição (irmão da vítima), de 19 anos, têm mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

Segundo o delegado responsável, "há fortes contradições nos depoimentos prestados e necessidade da prisão para apurar a eventual participação no homicídio". Alexandre Ziehe ressaltou que a investigação continua e que o mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Petrópolis é válido por 30 dias, podendo ser renovado por mais 30. O delegado afirmou ainda que a polícia está fazendo "análise de materiais", como cartas e objetos pessoais da menina.

As prisões representam uma reviravolta no caso. Até sexta-feira (9), quando a polícia teve a confirmação da morte através de um exame de DNA feito em um osso, o caso era classificado como desaparecimento.

Logo após o suposto sumiço da jovem, a família espalhou cartazes pela cidade e promoveu campanhas com a intenção de encontrar Stefanini. Eles também se mudaram para outro município. Em setembro de 2013, uma operação policial foi montada para fazer escavações no Sítio Morro Florido, no bairro Estrada da Saudade, onde a jovem morava. Um osso fêmur que já teria sido roído por um cachorro foi recolhido e enviado para análise. O resultado do exame de DNA foi entregue ao delegado responsável pela investigação nesta sexta-feira (9) e comprovou a morte de Stefanini. Até então, ela era tida como desaparecida.


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