LEI SECA MARICÁ- Casos de assaltos, ameaças, violência física, furtos e roubos são crimes que merecem punição. Para isso, é necessário que a pessoa faça um registro de ocorrência, pois isso ajuda os afetados e possíveis futuras vítimas. No caso de estabelecimentos como restaurantes, lojas, bancos e comércios em geral, além de ajudar a vítima, auxilia na investigação da polícia, que a partir do momento do registro já está ciente dos acontecimentos.
Algumas pessoas acabam não registrando essas ocorrências ou denúncias, porém é muito importante que essa atitude seja tomada. Os motivos que impedem a população de registrar os crimes na polícia são diversos, como a distância da Unidade Policial de Maricá, o medo de represálias ou quando o criminoso é parente ou amigo próximo, além de casos não tão graves e ameaças.
Em casos de ataques constantes na mesma região, os R.O.’s alertam aos oficiais e delegados sobre a importância de foco na vistoria dos locais, que podem ser reforçados se forem denunciados de localidades diferentes. Com a chamada ‘Mancha Criminal’, a Polícia terá as estatísticas para disponibilizar uma área de atuação especifica.
Para casos de agressões pessoais, as denúncias são anônimas e o trabalho de investigação é feito em sigilo, não causando dano a quem denuncia. A vítima não precisa ser intimidada pelos crimes e os boletins de ocorrência podem ser demorados e burocráticos, porém eficazes.
O delegado de Polícia, Júlio César Mulatinho, Titular da delegacia de Maricá, lembra que crimes contra o patrimônio são muito difíceis de se conter. “Normalmente, quem comete homicídio, o faz uma vez na vida. Mas furtos e roubos são cometidos todo dia”, explica. Por isso, ele ressalta que o mapeamento criminal deve estar atualizado diariamente para possibilitar que o policiamento do dia seguinte já esteja nos locais certos. “É necessário haver mobilidade e dinamismo para acompanhar os criminosos”.
