08/08/2014 às 00h01min - Atualizada em 08/08/2014 às 00h01min

Policial Militar acusado de envolvimento em homicídio é preso em Maricá

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Material apreendido na casa de Marival da Silva, ex-secretário de Segurança de Niterói. (Foto :: Divulgação)

Material apreendido na casa de Marival da Silva, ex-secretário de Segurança de Niterói. (Foto :: Divulgação)

Material apreendido na casa de Marival da Silva, ex-secretário de Segurança de Niterói. (Foto :: Divulgação)[/caption]

Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ, da Divisão de Homicídios de Niterói e da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Estado de Segurança Pública prendeu, na quinta-feira (07), integrantes de uma quadrilha que explora máquinas de caça-níqueis naquele município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Eles são acusados do homicídio do policial militar Carlos Elmir Pinto de Miranda, ocorrido em 9 de junho de 2012. 

Entre os presos estão Marival Gomes da Silva, ex-vereador e ex-secretário de Segurança de Niterói, e Marco Antonio Lira de Almeida, ex-presidente da Unidos do Viradouro. Ambos são chefes de grupos que comandam o jogo ilegal em Niterói e foram expulsos da Polícia Civil. Também foram presos os policiais militares do 12° BPM (Niterói), Sandro Borges Soares e Anderson Luiz Portugal dos Santos, que, de acordo com a denúncia, participaram da execução do homicídio. O sargento do 12º BPM (Niterói) Sandro Borges Soares foi capturado, em Maricá. Durante a operação, foram apreendidos documentos, joias e dinheiro na casa do ex-vereador. 

Marival Gomes e Marco Lira são acusados de terem mandado matar o policial militar, que trabalhava como chefe da segurança do ex-presidente da Viradouro e recolhia o dinheiro arrecadado com as máquinas caça-níqueis. O crime aconteceu porque Carlos Elmir estava omitindo os valores arrecadados e quantidade de máquinas existentes em áreas dominadas pelo tráfico. 

Segundo a denúncia do MPRJ, o “golpe” foi relatado por um dos homens de Marival, que propôs a execução de Carlos Elmir tendo como condição a sociedade nos caça-níqueis omitidos pela vítima. 

Além de Anderson Portugal, o crime foi executado por Walter Carneiro da Silva Filho, Nathan Augusto da Silva Pereira, que permanecem foragidos. Um outro homem, Érides Mendes, também participou do homicídio, mas morreu em troca de tiros com a vítima. Os mandantes e os demais acusados foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha armada. 


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