16/10/2014 às 16h23min - Atualizada em 16/10/2014 às 16h23min

Maricá terá segunda maior reserva de restinga do estado

Projeto na restinga será totalmente inclusivo e aberto ao público.

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Uma das espécies encontradas na Restinga de Maricá que será preservada pela RPPN

Uma das espécies encontradas na Restinga de Maricá que será preservada pela RPPN

Uma das espécies encontradas na Restinga de Maricá que será preservada pela RPPN[/caption]

A IDB Brasil, proprietária da Fazenda São Bento da Lagoa, em Maricá, tomou a iniciativa voluntária de criar a segunda maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de restinga do Estado do Rio de Janeiro, com 450 hectares, ocupando mais de 50% do empreendimento. A reserva é maior do que todo o bairro de Copacabana, com 410 hectares. A área, que será aberta à visitação, terá um centro de pesquisa para o desenvolvimento de estudos científicos da fauna e da flora de restinga por universidades e demais instituições educacionais.

Com a mudança societária da IDB e o descarte do projeto de 2007, todo o esforço da nova gestão se concentrou na criação e no desenvolvimento de um empreendimento totalmente sustentável e inclusivo. A IDB considera a reserva um importante ativo para o desenvolvimento do ecoturismo em Maricá e, por isso, optou por criar um projeto aberto ao publico. “Todos poderão conhecer, pesquisar e estudar a fauna e a flora da região, sem qualquer custo para entrar no local. Além disso, A IDB tem o compromisso de firmar parcerias com ONGs, secretarias de educação, meio ambiente e turismo para que todos os projetos contribuam para o desenvolvimento do município de Maricá”, afirma David Galipienzo, diretor-executivo da IDB Brasil.

Assim como acontece com a RPPN, os acessos à praia e às áreas de lazer do empreendimento também serão abertos ao público e à comunidade local. Essas entradas continuarão sendo gratuitas para os moradores de Maricá. Dessa forma, todos permanecerão desfrutando das atividades de lazer da região.

O projeto prevê ainda uma iniciativa inovadora, em que a IDB Brasil criará uma fundação para a gestão e direção do Centro de Pesquisas e da RPPN, que será financiada por uma porcentagem das cotas condominiais. Dentro do plano de desenvolvimento e operações do empreendimento, a empresa vai criar atividades de turismo, recreação e educação ambiental, respeitando os aspectos ambientais, valorizando a Área de Preservação Ambiental (APA) de Maricá e a cultura local.

Nesse sentido, a RPPN foi criada como um compromisso de tornar a APA de Maricá um ativo e um legado perpétuo para a sociedade. Para esclarecer, uma Área de Preservação Ambiental, conhecida como APA, é uma das categorias de Unidade de Conservação que pode ser constituída por terras públicas ou privadas. Em uma APA deve-se restringir o uso e a ocupação do solo, desde que observados os limites constitucionais. No caso de propriedade particular, é o proprietário quem deve estabelecer as condições para visitação e pesquisa de acordo com as exigências legais.

A IDB tem o compromisso com a população de ampliar a área de vegetação nativa em bom estado de conservação. Depois de realizadas as obras e as ações de recuperação florestal de áreas degradadas, a região do empreendimento ganhará mais de 100 hectares – o equivalente a todo o Parque do Flamengo – de vegetação nativa conservada. O saldo será, portanto, positivo. Todas as iniciativas estão documentadas no EIA-RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), disponível no site do INEA e no site da IDB Brasil (www.idbbrasil.com.br).


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