30/10/2014 às 17h25min - Atualizada em 30/10/2014 às 17h25min

Mãe com filha doente chega à UPA de Inoã e não encontra pediatras

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Damiana já na UPA do Colubandê, em São Gonçalo. (Foto ::  Whatsapp LSM)

Damiana já na UPA do Colubandê, em São Gonçalo. (Foto :: Whatsapp LSM)

Damiana já na UPA do Colubandê, em São Gonçalo. (Foto :: Whatsapp LSM)[/caption]

LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Após procurar atendimento pediátrico para a filha de três anos de idade na manhã desta quinta-feira, 30, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã e descobrir que não havia médicos plantonistas na Unidade de Saúde, a dona de casa Damiana de Aquino entrou em contato com o Lei Seca Maricá indignada com a situação.

Damiana, que é moradora de Itaipuaçu, contou que há dois dias a filha está com diarreia, febre e dor de cabeça. A dona de casa resolveu levar a filha para se consultar na UPA de Inoã, mas ao chegar pela manhã, após enfrentar ônibus lotado e um calor de 35º graus, foi informada que não havia pediatras de plantão.

“- Eu perguntei ainda se tinha médico no Hospital de Maricá. A atendente falou pra mim que também não tinha e fiquei desesperada. Ela me mandou ir para a UPA do Colubandê, em  São Gonçalo” Contou.

Damiana levou a filha até a UPA do Colubandê, onde foi atendida prontamente e medicada. A menina de três anos passa bem e já teve alta médica.

Com relação às informações solicitadas, a Prefeitura de Maricá esclareceu que efetivamente não havia pediatra de plantão na UPA de Inoã nesta quinta-feira 30/10. Quando isso ocorre, segundo a Prefeitura, os responsáveis pelo acolhimento dos pacientes (que avaliam o grau de urgência do atendimento) encaminham os casos considerados mais graves para o atendimento por parte do clínico geral, também capacitado para cuidar de crianças. Como não foi essa a avaliação no caso citado pela reportagem, o responsável foi orientado a procurar outra UPA onde houvesse um pediatra de plantão.

A Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que não está economizando esforços na tentativa de contratar mais pediatras apesar da dificuldade imposta pela crônica carência desse tipo de profissional não só no Rio, mas em todo o país.

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