Polícia investiga outros cinco suspeitos que seriam do morro da Mangueira A 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Diogo dos Santos Falcão pela prática dos crimes de quadrilha armada e roubo qualificado.
Entre 2011 e 2012, o denunciado e mais cinco homens ainda não identificados praticaram diversos roubos em Itaboraí, Maricá e, principalmente, Niterói. Também foi pedida a prisão preventiva do acusado.
De acordo com a denúncia, os outros cinco integrantes da quadrilha - conhecidos apenas pelos apelidos "Jaú", "Oitão" e "2G", e pelos nomes de Thiago e Vinícius - migraram do Morro da Mangueira para o Morro do Preventório, em Jurujuba, Niterói, onde mora Diogo, e se associaram para a prática de diversos crimes, como porte ilegal de arma de fogo e, principalmente, roubos qualificados.
Ainda segundo a denúncia, Diogo confirmou que, como houve fortr combate ao tráfico de drogas, a quadrilha acabou por se especializar na prática de roubos e sempre visando locais com policiamento mais deficiente, como Itaboraí, Itaipuaçu, em Maricá, e a Região Oceânica de Niterói.
A denúncia narra que, no dia 9 de maio, o grupo cometeu uma série de roubos durante toda a madrugada, atemorizando trabalhadores e outras pessoas que trafegavam em seus veículos.
Primeiro roubaram, no bairro Vista Alegre, uma Van Jumper que fazia transporte de várias pessoas. Após fingirem ser passageiros, os assaltantes ingressaram na Van, imobilizaram todos os ocupantes, roubando seus pertences, além de terem assumido a condução do veículo.
Posteriormente, realizaram outro roubo de veículo, desta vez um Ford Ka, repetindo a mesma conduta com o dono do carro, que teve alguns objetos levados e foi colocado na Van com as outras vítimas.
Segundo a denúncia, como a Van estava com pouco combustível, os assaltantes rodaram procurando um posto de gasolina, mas ou estavam fechados ou com segurança privada, e eles seguiram para Itaipu. Os criminosos, que dirigiam a Van e o Ford KA, desembarcaram, armados, no posto de gasolina próximo à entrada de Itacoatiara.
O frentista, abordado sob ameaça de armas e vítima de tapas e socos, foi obrigado a entregar quantia em dinheiro.
Em seguida, o grupo entrou na loja de conveniência do posto, agrediu com socos e chutes as pessoas que lá estavam e subtraiu seus pertences, como relógios, celulares e tênis, além de quantia estimada em R$ 2.500 dos clientes.
Na fuga, fizeram mais duas vítimas, roubando também mais um carro, além de dinheiro e outros objetos, como notebook, tablet, cartões de banco e outros.
A promotoria pediu a condenação de Diogo a uma pena elevada, já que ele, além de ter cometido diversos crimes, também é réu em processo instaurado junto à 1ª Vara Criminal, pois foi denunciado anteriormente pela própria 4ª PIP por cometer arrastões em Niterói. Diogo pode pegar até 10 anos de prisão.
