27/11/2014 às 09h37min - Atualizada em 27/11/2014 às 09h37min

Crianças intoxicadas de SG, Niterói e Maricá foram hospitalizadas no Getulinho

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Crianças começam a deixar hospital em ônibus escolar (Foto: Daniel Silveira/G1)

Crianças começam a deixar hospital em ônibus escolar (Foto: Daniel Silveira/G1)

Crianças começam a deixar hospital em ônibus escolar (Foto: Daniel Silveira/G1)[/caption]

Cerca de 60 crianças, com idades entre 2 e 10 anos, dos municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá, Região Metropolitana do Rio, apresentaram sintomas de intoxicação alimentar durante uma excursão na tarde desta quarta-feira (26) à Praia do Forte, em Jurujuba, em Niterói, organizada pela Instituição Filantrópica Remanso Fraterno, nesta quarta-feira (26). De acordo com o Hospital Municipal Getulio Vargas Filho, o "Getulinho", a maioria apresentava sintomas como dor de cabeça, naime e vômito.

"Foi como uma operação de guerra", disse a diretora da instituição Filantrópica Remanso Fraterno, Tereza São Thiago. Segundo ela, as primeiras crianças começaram a passar mal ainda no Forte e receberam atendimento no posto do Exército. "Depois mais crianças começaram a passar mal. O Exército trouxe o primeiro grupo no ônibus deles. Eu vim no meu carro e as outras crianças vieram em seguida nos ônibus da excursão", contou Tereza. Ao todo, mais de 160 crianças e 40 adultos participaram do passeio. "Só três adultos passaram mal. As crianças apresentaram os sintomas em efeito dominó, uma passando mal atrás da outras", disse a diretora.

No almoço foi servida uma salada com frango desfiado, batata palha, milho verde em conserva, queijo prato, cenoura ralada e azeite. "Não tinha maionese nem creme de leite. O suco que elas tomaram era industrializado, de caixinha", destacou Cleise Peixoto, funcionária da instituição que participou do almoço.

Segundo Cleise, pela manhã as crianças comeram pão francês com queijo prato, biscoito e bolo industrializado. "Pegamos muito sol, fizemos trilhas e isso pode ter colaborado para as crianças passarem mal.

A Vigilância Sanitária de Niterói foi acionada para investigar o que causou a intoxicação nas crianças. "O técnico da vigilância sanitária que esteve aqui no hospital disse que provavelmente foi uma bactéria boba. Mas só o laudo vai dizer o que realmente provocou isso tudo", ressaltou a diretora da instituição. Por volta das 19:30, a maioria das crianças que precisaram ser medicadas já havia sido liberada do hospital. Alguns pais aguardavam na porta e a escola disponibilizou ônibus para transportar todos.

"A escola ligou avisando e prestou todo apoio. Eles sempre fazem excursões e nunca aconteceu nada parecido", disse a doméstica Jane Maria, 37 anos, mãe de uma menina de 9 e um menino de 11 anos que passaram mal durante o passeio.

A dona de casa Evelyn Silva, 25, também disse não ter nada a reclamar da assistência prestada pela escola. As duas filhas dela, de 2 e 9 anos, participaram da excursão é apenas a mais velha passou mal. "Semana passada mesmo elas foram na Marinha e não aconteceu nada. É claro que a gente espera que elas sempre voltem bem de um passeio", disse. Ao ser questionada se o almoço estava bom, Aninha, filha mais velha de Evelyn, disse que estava "mais ou menos". "O suco estava quente", reclamou a menina, que disse nada ter a reclamar da salada servida.

As crianças que não passaram mal, mas tiveram de acompanhar o grupo ao hospital, foram recepcionadas no posto da Polícia Rodoviária, localizado ao lado da unidade médica. "Eles [os policiais] fizeram até recreação com os meninos, que fizeram festa lá dentro. Tivemos muita sorte de contar com o apoio destas três instituições: o exército, a polícia e a saúde", elogiou Tereza, diretora da instituição.

A Vigilância Sanitária de Niterói foi acionada para investigar o que causou a intoxicação nas crianças.

G1


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