28/11/2014 às 20h28min - Atualizada em 28/11/2014 às 20h28min

Secretaria de Saúde de Maricá descarta morte causada por gripe suína

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A jovem tinha apenas 14 anos. (Foto :: Reprodução | Facebook)

A jovem tinha apenas 14 anos. (Foto :: Reprodução | Facebook)

A jovem tinha apenas 14 anos. (Foto :: Reprodução | Facebook)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou nesta sexta-feira, 28,  que foi descartada a morte por Gripe Suína (H1N1) da estudante Ana Julia Silva, de 14 anos que faleceu na última sexta-feira, 21, com suspeita de gripe suína.

Segundo a Prefeitura de Maricá, o exame solicitado para comprovação do vírus, foi uma forma de frear a disseminação de informações alarmistas e sem comprovação médica. O resultado,  de acordo com a Prefeitura, foi divulgado na noite desta quinta-feira (27/11), e deu negativo para H1N1.  

A Prefeitura informou que a jovem foi transferida pela Central de Regulação do Estado com intervenção e acompanhamento pessoal da Secretaria Municipal de Saúde de Maricá.

De acordo com a Prefeitura, a jovem deu entrada no HMCML com um quadro agudo de descompensação metabólica provocada por diabetes, agravado por uma forte infecção nas vias respiratórias. A paciente foi examinada, de acordo com a prefeitura, passou por todos os exames pertinentes e foi medicada de acordo com os sintomas apresentados.

Segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde, após levantamento de todos os Boletins de Atendimento da unidade registrados nos últimos dois meses, verificou ainda que a paciente foi atendida quatro vezes com sintomatologias e queixas diferentes, sempre com a qualidade e a eficiência características da equipe de profissionais do HMCML. 

A Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que tomou todas as medidas necessárias previstas pelas normas do Ministério da Saúde e da Vigilância em Saúde e esteve em contato direto com a Secretária Municipal de Educação e demais órgãos públicos necessários, prestando todos os esclarecimentos a fim de tranquilizar pais e estudantes da escola onde a adolescente estudava.  

Depoimento de Alexsandro Costa Pessoa, pai da vítima

"- Minha filha deu entrada no Hospital Conde Modesto Leal em Maricá mais de dez vezes nas últimas 2 semanas e nada foi feito, sequer um exame. Só ficando em observação e depois era mandada para casa cada dia com um médico irresponsável diferente inventado um novo diagnostico.

Fico surpreso por nossa medicina não ser referência mundial com a capacidade que certos supostos profissionais de saúde tem de fazer diagnósticos só de olhar o paciente e mandar ele pra casa ( é uma vergonha) . Esse hospital é uma vergonha! O único do Município e não tem um CTI ou UTI ou equipamentos ou medicamentos ou se quer uma administração para dar um minimo de assistência decente para os cidadãos trabalhadores e que pagam seus impostos. Essa prefeitura é e sempre foi um lixo, antro de corrupção onde todos só enxergam os próprios umbigos. Estou indignado, enojado.

Quero agradecer de todo o coração ao DR. Gaúcho que se não fosse por ele minha filha não teria sido transferida desse hospital nojento e também a mais dois médicos aos quais eu não lembro o nome, mas assim que puder eu coloco.  Também a DR. Simone e aos funcionários que ficaram indignados pela falta de recursos para poder ajudar minha filha.

Quero também agradecer as enfermeiras que salvaram minha filha descobrindo que ela estava com a glicose muito elevada e tirado minha filha do soro após um médico irresponsável ter colocado minha filha no soro e saído as pressas pra curtir o feriado sem se quer ter se dado ao trabalho de examina-la ou saber do histórico dela, não fosse por essas enfermeiras minha filha teria morrido ali mesmo naquele hospital de mentira

Tenho muito mais detalhes a dizer de todo histórico ocorrido nas duas semanas suplicio nesse hospital que levou a morte de minha filha, mas no momento é só."


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