Com a chegada do verão o número de banhistas nas praias aumentam consideravelmente. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, cada lugar é disputado de forma ferrenha nas areias das praias. Com o aumento do número de banhistas, crescem também os índices de afogamentos. Com isso o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro dá dicas para diminuir os riscos.
“O banhista deve ter sempre em mente que o mar pode ser muito perigoso. É fundamental procurar praias onde haja serviço de guarda-vidas e observar as placas de perigo de correnteza, não entrando na água nesses pontos. Jamais entrar no mar após consumo de bebidas alcoólicas, pois o senso de segurança e capacidade de reflexos ficam reduzidos. Em caso de dificuldade de sair do mar, não tenha vergonha de pedir ajuda”, informa o tenente-coronel Fernando Melo, comandante do Grupamento Marítimo de Itaipu.
Outro ponto que merece atenção de quem vai curtir o verão é o cuidado com as crianças. Os pequenos precisam de cuidado redobrado dos pais, para que as férias não se tornem motivo de preocupação. “ Eu evito ficar conversando e não perder a atenção ao meu neto. Nunca permito que ele fique sozinho. Não abro mão também das boias”, disse a psicóloga Norma Schwab, de 60 anos.
A secretária Rosenir Branca, de 48 anos, levou o filho e outras quatro crianças para a praia de Icaraí, na Zona Sul, e também falou das preocupações. “ Não costumo sair com tantas crianças, mas hoje resolvi deixá-los brincar juntos. Férias né? Mas por isso procurei uma praia mais calma e sem ondas. Mesmo assim, não fico relaxada. Não descanso um segundo sequer, tomando conta deles”, falou ela.
Ainda segundo os Bombeiros, nos municípios de Niterói e Maricá, foram registrados 2.516 salvamentos marítimos no período de dezembro de 2013 a março de 2014. Neste período, houve um óbito. A expectativa para esse ano é que os números sejam próximos aos registrados no mesmo período do ano anterior. “Os pais devem frequentar locais onde existe a presença de um Guardião Vidas e devem permanecer atentos aos seus filhos, orientando-os para que não brinquem nos locais de maior profundidade de piscinas e praias. Além disso, vale ressaltar que os responsáveis não devem confiar plenamente em boias, pois estes equipamentos trazem uma falsa sensação de segurança, uma vez que as crianças podem emborcar na água”, disse o tenente-coronel Fernando Melo.
A TRIBUNA
