20/07/2012 às 12h45min - Atualizada em 20/07/2012 às 12h45min

Bandidos levaram 484 carros, mas 284 foram recuperados em Niterói e Maricá

Veículo furtado em São Gonçalo e encontrado no bairro do
Caju no último dia 04 de Maio ( Foto : Arquivo LSM)
A TRIBUNA - Apesar de êxitos na recuperação de veículos, as autoridades policiais ainda estão em desvantagem no combate aos furtos e roubos que acontecem na área de Niterói e Maricá. Estatística do primeiro semestre do ano indicou a ocorrência de 494 registros de perdas com a recuperação de 284 veículos. No trimestre do ano passado, os números foram maiores: 530 roubos e furtos, dos quais apenas 147 foram recuperados.

A modalidade “crime de roubo de veículo”, de acordo com dados de Instituto de Segurança Pública (ISP) há pelo menos dois anos – até maio - é uma espécie de “pedra no sapato” das polícias Civil e Militar da Grande Niterói, área que se estende até Maricá, coberta pelo 12º BPM, além de 76ª DP (Centro), 77ª (Icaraí), 78ª (Fonseca), 79ª (Jurujuba), 81ª (Itaipu) e 82ª (Maricá). A resultante desses crimes trouxe prejuízos, tanto para a população, quanto para a própria polícia. Nesse último caso, agentes civis e militares de Niterói ficaram de fora da mais recente premiação por metas, estabelecida pela Secretaria estadual de Segurança.

No período entre janeiro e maio desse ano na região registrou 467 roubos de veículos 366 do mesmo período do ano passado. Portanto, foram 101 registros a mais. No trimestre março/abril/maio deste ano foram 246 registros contra 188 de 2011, com 58 a mais, ou seja, quase três carros roubados por dia (2,7) frente à média de dois veículos/dia levados pelos bandidos no ano passado. Vale lembrar a diferença entre as modalidades de “roubo de veículos” e “furto de veículos”, já que o primeiro ocorre com emprego de violência.

Os criminosos podem roubar um veículo para várias situações, como usá-lo para locomoção e prática de outros tipos delitos (desova de cadáveres, roubos a estabelecimentos comerciais, e até mesmo para levá-los a outros estados). Nessa última versão, os veículos mais visados são os importados e os compactos, porém mais sofisticados. Em vários casos, uma vez roubado, o veículo tem sua documentação “esquentada” e ele passa a trafegar com receptadores em outros estados e até países.

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