A mulher, identificada como proprietária das aves, foi levada para a delegacia de Maricá (82ª DP) e autuada por manter animais silvestres em cativeiro sem autorização ambiental.
Os pássaros foram conduzidos para o Centro de Triagem de Animais Silvestres em Seropédica, no Rio de Janeiro.
Apesar de ter melhorado muito a sensibilidade da população com relação à criação de animais silvestres em cativeiro, várias pessoas ainda insistem em adquiri-los, o que alimenta o tráfico de animais silvestres, que é considerada a terceira atividade mais rentável do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.
Muitos, dizem que tem os animais há muito tempo, porém, antes na nova lei de crimes ambiental (9605/98) a manutenção de animais silvestres em cativeiro era crime inafiançável, desde 1967, com previsão dada pela lei federal 5197/67, com pena de dois a cinco anos de reclusão. Ou seja, a punição era maior do que hoje.
Na verdade, a manutenção de animais em cativeiro, além do risco à fauna, coloca em risco a população humana, pois, 75% das doenças inseridas nas populações humanas são de origem zoonótica. Ou seja, advinda de animais.