Delegado Titular da 82ª DP, José William de Medeiros em estrevista à imprensa ( Foto :: Romário Barros | Lei Seca Maricá)
Da Redação | Mauro Luis - A Polícia Civil de Maricá continua as investigações para desmantelar escritórios de agiotagem que supostamente estariam instalados no Centro de Maricá.
Nesta quinta-feira (12) dois locais no Centro de Maricá foram vasculhados pelos agentes da 82ª DP. O primeiro local foi uma sala próxima a Praça Conselheiro Macedo Soares, onde um homem foi detido. Outro local localizado na Rua Ribeiro de Almeida também foi inspecionado, mas nada foi encontrado.
No último dia 4 de junho, uma quadrilha de agiotagem após meses de investigações foi presa no bairro Parque da Cidade em uma matéria exclusiva do LSM com a Polícia Civil de Maricá (Veja Aqui).
Muitos casos de extorsão são registrados na delegacia de Maricá. Boa parte relacionado à agiotagem, já que a ameaça é um dos principais métodos utilizados pelos agiotas para cobrar os empréstimos. Para combater este crime na cidade a Polícia Civil tem intensificado as investigações, que já estão resultando em prisões.
O delegado titular da 82ª José William de Medeiros, explica que o centro da cidade é alvo constante de extorsões e estelionatos. Ele revela que grande parte dos escritórios de agiotagem funcionam na cidade, mas reconhece que é difícil localizá-los, porque eles mudam constantemente de salas e de prédios. “A agiotagem é um crime muito difícil de ser pego. Além das constantes mudanças dos escritórios, o meio de contato com a vítima (quando são feitas as ameaças) é quase sempre o telefone. E quando um suspeito é preso, geralmente, ele não está com nenhuma prova do crime em suas mãos, como por exemplo a nota promissória assinada pela vítima. Estamos recebendo a orientação para que o registro de agiotagem acompanhada de ameaça seja feita como extorsão. Até porque a ameaça é quase sempre a mesma: ou paga ou morre”, explicou o delegado.
