Presidente da Associação Comercial do município indica estabilidade e comerciantes já se preparam para a data
[caption id="attachment_71016" align="alignleft" width="300"]Daqui a duas semanas, no próximo dia 9 de agosto, é comemorado o Dia dos Pais. A data relembra o amor entre filhos e seu genitor, reformando laços familiares. Sejam pais “de sangue”, “de coração” ou emprestados, a homenagem segue viva na nossa cultura, homenageando homens que dedicam suas vidas à seus filhos. No comércio de Maricá, não são muitas as lojas voltadas para o público masculino e as vendas devem seguir a tendência dos últimos meses: sem grandes avanços, porém com uma alta relativa ao resto do ano.
Na loja Villano, localizada na rua Senador Macedo Soares, os vendedores já começam a incrementar a vitrine com peças que agradam os papais do município. Entre as opções, os ternos, casacos e calças sociais são os mais chamativos. Estes podem ser encontrados por valores entre R$60 e R$300. Para os pais que seguem um estilo mais descolado podem encontrar bermudas e camisas polo por valores entre R$40 e R$70. Já os pais gordinhos podem também comprar na loja, que oferece tamanhos especiais. Isto é, roupas acima do padrão GG.
Neste ano, a loja especializada em roupas masculinas está contratando um operador de caixa. São aceitos currículos no próprio balcão e não é necessária escolaridade específica para o trabalho, sendo valorizada a simpatia, educação e bom atendimento.
CRESCIMENTO POUCO OUSADO
Mais uma vez, o presidente da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Maricá, Adélio Silva, recebeu a equipe de reportagem do DIÁRIO DO LESTE para entrevista. O presidente entende que a inflação elevada tem bombardeado as principais contas domésticas, como energia, além de taxas de juros altíssimas.
Em sua avaliação, o próximo dia 9 representa uma das datas mais importantes para as vendas, além do Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados.
“Neste ano, especialistas esperam uma pequena alta, de até 2% em relação a 2014. Mas a crise está aí, batendo na porta do consumidor. Acredito que quem vive da venda não pode desanimar. Há uma queda de 30% na economia geral, porém essa data representa manter o 100% dos dias normais de 2014”, disse.
Segundo Adélio, o que pode causar avanços sobre esse panorama é uma gestão adequada, planejamento e o espírito de luta dos comerciantes.
“Quem trabalha em loja sabe que em momentos de crise é preciso pensar em ações de comunicação integrada e trazer o público para si porque a disputa sempre existirá, seja com a economia ou a própria concorrência”, esclareceu o presidente da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Maricá.
Por Tadeu Goulart - Diário do Leste