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As duas mulheres foram parar no HCML com vários
hematomas no rosto (Foto :: Romário Barros - Lei Seca Maricá) |
Da Redação | Thalita Costa – Casos de mulheres agredidas pelos seus companheiros têm crescido de forma assustadora em Maricá. Diversos casos são registrados diariamente na delegacia da cidade.
Na madrugada desta segunda-feira (11) dois irmãos agrediram as companheiras que fugiram de casa e correram para o Destacamento de Policiamento Ostensivo de Itaipuaçu para pedir socorro.
De acordo com informações, a agressão aconteceu na Rua 23, no loteamento Recanto 3, em Itaipuaçu. Pablo Farias Guerra, 21 anos e seu irmão de 17 anos saíram para um pagode que estava acontecendo na Rua 1. As duas mulheres ficaram em casa e em seguida, teriam saído de casa para ir a uma festa de noivado. Os homens voltaram do pagode ‘alterados’ e não encontraram as mulheres em casa.
Quando as mulheres chegaram houve a agressão por parte dos irmãos. As mulheres com variás hematomas no rosto aguardaram os dois adormecerem e fugiram pela janela da casa em direção ao DPO de Itaipuaçu para pedir socorro. Os policiais ouviram as mulheres e procederam até o local, onde os dois foram levados para a delegacia de Maricá. (82ª DP) e as mulheres conduzidas para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal. Na delegacia, as duas retiraram as queixas.
Editorial - Violência contra a mulher
Atualmente os casos de violência contra a mulher tem aumentado cada vez mais, na maioria das vezes os motivos são fúteis, por causa de possessividade, obsessão e ciúmes, muitos pensam que as mulheres são propriedades exclusivas e com isso agridem, humilham, espancam-as, violentam nas sexualmente e com isso fazem o que querem.
Vimos casos onde homens que violentam as mulheres para descontar a raiva, onde elas ficam trancadas em casas, cuidado dos filhos, sem poder se sentir amada e segura, quando não apanham o receio de apanhar em dobro é maior. Como vítima da violência a sensação de apanhar de um homem é pior do que ser chamada de lixo, pois é humilhante e constrangedor.
Pelo fato da mulher diante de um homem ser visto como um ser frágil ocorre a agressão, a violência seja física ou verbal, geralmente a violência começa apenas entre quatro paredes, depois fica visivel a todos, quando não ocorre do homem agredir a mulher até mata-la ou quando decide cometer um ato violento.
Hoje em dia os motivos são basicamente os mesmos, mas as mulheres não podem se calar diante dessa situação, pois existe a lei Maria da Penha para prender homens que violentam as mulheres, sendo necessário que denunciem, que falem, não podemos calar diante dessa situação, pois muitas mulheres continuaram apanhando e morrendo.
Ser agredida de um homem não doí apenas fisicamente, fica marcado na mente e no coração, pois além da violência, vem a questão verbal, onde são usados os piores palavrão de baixo calão, em alguns casos a violência contra a mulher ocorre na frente dos filhos e da própria família, ou até mesmo para a vizinhança ver.
