28/08/2015 às 10h18min - Atualizada em 28/08/2015 às 10h18min

Maricá recebe Campeonato de Orientação em Setembro; Inscrições abertas

LEI SECA MARICÁ- O Campeonato de Orientação do Estado do Rio de Janeiro (COERJ), é o mais antigo do Brasil e faz parte do calendário de eventos propostos pela Federação de Orientação do Rio de Janeiro (FORJ), a segunda mais antiga do país.

O campeonato acontece por etapas, tendo oito no total este ano, e os clubes filiados à FORJ são encarregados de organizarem as etapas, estando o Clube de Orientação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COUFRJ) encarregado de organizar a VII etapa, a ser realizada na cidade de Itaipuaçu – Maricá, mais especificamente na restinga, no dia 27 de setembro, já contando com o apoio da Secretaria de Turismo de Maricá.

O evento contará com cerca de trezentos atletas de todas as partes do estado do Rio de Janeiro e também de outros estados, englobando crianças, adultos e idosos, todos constantemente em contato com a natureza. A concentração dos atletas, partida e chegada será na praia, o que será um grande atrativo para os participantes e as pessoas que simplesmente desejam conhecer o esporte.

Pessoas que desejarem participar da corrida, devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] para conseguirem as informações necessárias para federação e inscrição, pois é obrigatório que todos os participantes tenham número de identificação da Confederação Brasileira de Orientação (CBO).

A orientação é um esporte diferenciado por não necessariamente o atleta ter que correr para ganhar, já que interpretação do mapa é fundamental para se escolher a rota mais fácil, tornando este um esporte para todos.

Um pouco sobre a orientação- A Orientação é um esporte moderno, que reúne atividade física e trabalho intelectual, além de interagir efetivamente com a natureza.

Se caracteriza por ser uma corrida pedestre com percurso fora de estrada, marcado previamente em um mapa, com pontos de passagem sequenciais obrigatórios, com percursos separados por sexo, idade e grau de dificuldade. Realizada em bosques, campos, parques, florestas e sítios, presenteia os praticantes com suas riquezas naturais, aliada à democrática 2 escolha de que rota tomar para atingir seu próximo objetivo, tornando o esporte tão apaixonante.

Originada na Suécia em 1918, a Orientação logo se espalhou aos países nórdicos e hoje temos o impressionante número de aproximadamente 350 mil praticantes, filiados a 5.000 clubes em cerca de 30 países, nos 5 continentes, a considerar apenas os atletas devidamente filiados à IOF (Federação Internacional de Orientação). Desde 1942, este esporte é matéria obrigatória para as crianças na Suécia, sendo um importante item na qualidade de vida do seu povo.

No Brasil, o esporte só chegou na década de 70, com as Forças Armadas, que perceberam as vantagens do esporte também para o treinamento militar, adotando-o como matéria curricular desde 1974 na EsEFEx (Escola de Educação Física do Exército).

O chamado da natureza vem atraindo um número crescente de civis. Os clubes e associações vêm crescendo significativamente a cada dia no país. Confirmando essa tendência, em 1992 a EEFD-UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro) incluiu esta disciplina à sua grade curricular, desde então sendo ministrada pelo professor José Maria Pereira da Silva e técnico do Clube de Orientação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COUFRJ).

Atualmente no nosso país, existem competições a nível estadual, nacional, internacional e mundial. É importante ressaltar que o Brasil é o país mais influente e representativo do esporte na América Latina, realizando frequentemente Campeonatos Sul-americanos e 5-days (5 dias de Orientação).

Como funciona a orientação- Seguindo a sequência obrigatória, de acordo com as Regras Gerais de Orientação Pedestre, o atleta, quando em seu horário de partida (pois a partida é escalonada por categoria), deve adentrar no funil de partida e passar por três estações (todas elas com 1 minuto de espera):

1ª estação: limpar e checar o chip eletrônico;

2ª estação: pegar o cartão de descrição referente à sua categoria;

3ª estação: pegar o mapa referente à sua categoria;

Depois, dado o sinal de partida, o atleta irá inserir o chip na base eletrônica para que comece a contar o seu tempo de percurso.

No mapa, existem vários pontos de controle demarcados em que o atleta deve passar em sequência no menor tempo possível. Cada ponto de controle é reconhecido por um prisma branco e laranja com uma base eletrônica, em que o atleta insere e ali registra-se o tempo e a sequência dos pontos de controle marcados.

Os atletas de mesma categoria possuem mapas idênticos, mas diferentes das outras categorias. Por isso atletas de categorias diferentes partem ao mesmo tempo, mas nunca atletas de mesma categoria irão partir juntos.


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