06/06/2012 às 14h27min - Atualizada em 06/06/2012 às 14h27min

Usou celular como arma de fogo e ‘rodou’ em Maricá

Ricardo foi enquadrado no artigo 158 - Roubo e Extorsão
EXCLUSIVO LSM - Um homem foi preso na noite desta terça-feira (06) após render um taxista e trafegar pela RJ 106 (Rodovia Amaral Peixoto) usando um celular como se fosse uma arma de fogo para intimidação de um taxista.

Tudo começou em um ponto de táxi de Inoã quando o Ricardo do Nascimento Munhoz, 34 anos, pegou o táxi para seguir em direção ao Centro de Maricá. Após entrar no veículo, o homem anunciou o assalto ao motorista com um celular por debaixo da camisa fingindo ser uma arma de fogo para intimidar o motorista. Ricardo realizou várias ameaças ao taxista e pediu para ele seguir pela RJ 106 que ele iria realizar a compra de entorpecentes em uma comunidade de Maricá.

No meio do caminho, em um posto de gasolina, na altura do bairro de São José do Imbassaí o pilantra ainda parou para comprar duas caixinhas de cerveja de latinha (Itaipava) para levar em uma 'festinha'.

O taxista (que não terá o seu nome revelado) estudou Ricardo, que estava muito nervoso e alterado. Quando percebeu que o ‘suposto sequestrador’ não tinha nenhuma arma de fogo, pensou em uma estratégia em sua cabeça. Ao entrar no Centro da Cidade, freou o veículo bruscamente em frente a sede da 4ª Cia de Polícia Militar e foi correndo para dentro da Unidade para pedir ajuda aos policiais.

Os policiais foram até o veículo, prenderam o homem e o encaminharam para a delegacia de Maricá. Na 82ª DP foi constatado que Ricardo já tem duas passagens pela Polícia, por furto em Madureira e em Niterói.

Nesta ação Ricardo foi preso enquadrado no artigo 158 (Roubo e Extorsão). Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. PMERJ|MARICÁ: Sub. Ten. Ney, Sgt Deleprani, Sgt Edmar, Cb Elmo e Sd De Mattos.

A ação do suposto sequestrador terminou em frente à sede da 4ª Cia

Texto : Mauro Luis (Edição: Romário Barros) - Fotos: Thalita Costa

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