LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Moradores da Avenida B, em Inoã, continuam revoltados com a empreiteira OAS, responsável pela instalação dos dutos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os testes que estão sendo realizados na nova rede estão causando transtornos aos moradores da região.
De acordo com o morador Sandro Marendaz, na última semana um abalo muito forte foi sentido em diversas casas na região por conta de testes realizados pela empreiteira. Ainda segundo o morador, somente moradores de um condomínio nos fundos do canteira da obra foram avisados que seriam realizados estes testes.
"- Parecia um terremoto. As casas tremeram e ninguém nos avisou nada. Depois que nós descobrimos que a causa do tremor eram os testes que estavam sendo realizados no duto que passa aqui pela Avenida. Somente os moradores de um condomínio nos fundos do canteiro da obra foram avisados, uma total falta de respeito com os moradores da Avenida", desabafou Sandro.
Além do abalo, a Avenida que foi recentemente asfaltada também está apresentando problemas e vários buracos ao longo da Avenida também já apareceram. Algumas casas estão com rachaduras gigantescas por conta dos tremores que estão ocorrendo nos últimos dias. Os moradores ainda cobraram explicações sobre a grande quantidade de caminhões pipa que estão circulando na obra nos últimos dias.
O LSM foi até o local conversar com os moradores e fomos até o canteiro das obras para buscar explicações.
No local, uma funcionária da empresa foi até a porta de entrada do canteiro e colocou cones proibindo a nossa entrada e dos moradores Sandro Marendaz, Éder Crispi e André Lacerda. Solicitamos a presença de um responsável pela obra e fomos atendidos em cinco minutos.
Um funcionário da empresa OAS empreiteira escutou a reivindicação dos moradores e e pediu desculpas pela falta de comunicação do início dos testes na rede. Ele disse ainda que equipes da empreiteira vão avaliar os estragos ocorridos para que os problemas sejam solucionados rapidamente.
Em relação aos caminhões pipa, o funcionário disse que a água está sendo utilizada para realizar os testes de pressão no duto do Comperj para que possíveis vazamentos sejam detectados.
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