LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Na sessão da Câmara de Vereadores de Maricá desta quarta-feira, 11, o parlamentar Felipe Auni se mostrou indignado com a morte da menina de quatro anos por suspeita de meningite e com as demissões de funcionários da área da saúde do município.
No caso da menina de quatro anos que faleceu nesta terça-feira, o parlamentar não quis entrar no mérito sobre o que pode ter provocado a morte, mas se mostrou indignado com a falta de pediatra no Hospital de Maricá.
"- A família alegou que quando foi ao Hospital de Maricá não havia pediatra no município. Eu já falei para o Senhor Prefeito, já falei com o Senhor Secretário que entrou há pouco tempo, mas se o Executivo não trabalhar diferente vai ter falta de médicos especialistas no município. Você tem vários municípios pagando mais, então porque os médicos vão querer vir trabalhar em Maricá? Há falta de pediatras em todo o País, mas então vamos fazer um salário diferenciado porque assim nos vamos ter Pediatra tanto na UPA, como no Hospital", disse Auni acrescentando que se tivesse acontecido um primeiro atendimento em Maricá, a menina poderia estar viva. "Vamos dar uma basta nesta pouca vergonha", acrescentou Auni.
Auni pediu que a Prefeitura dê mais atenção para a saúde do município deixando de lado outras obras que estariam sendo planejadas.
"- Se o município tem tanto dinheiro como o Prefeito diz, como ele diz que tem R$ 80 Milhões para fazer teleférico em Ponta Negra, vamos tratar de coisas mais sérias e vamos investir o dinheiro para não faltar mais médicos especialistas no nosso município", falou o parlamentar.
Em relação as demissões na área da saúde realizada pela empresa terceirizada Atrio Rio Service, o parlamentar disse que vê a medida representa tristeza para os funcionários em vista do final de ano.
"- Pra mim isso representa uma má administração. Acho incompetência deste governo fazer essas demissões neste período. Fizemos de tudo aqui nessa casa para que não tivesse demissão e conseguiram mesmo assim fazer essas demissões. É inadmissível," finalizou Auni.
