Já chegou a 20 o número de óbitos provocados pelo mosquito aedes aegypti no Estado do Rio. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, de 1º de janeiro a 21 de novembro de 2015, foram notificados 60.667 casos suspeitos de dengue no Estado. O município com maior número de óbitos é Resende, no interior do Estado, com sete vítimas. Foi registrado aumento de quase 700%, se comparado com o mesmo período de 2014. Ainda segundo a Secretaria, no momento, nenhum município registra epidemia da doença. Em Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí, o número chegou a 2.752 casos este ano, mas não houve óbito.
A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde de Maricá registrou 91 casos de dengue, de janeiro a outubro de 2015 contra 67 no mesmo período no ano passado. Nenhum óbito por dengue foi registrado. A Secretaria informou que realiza regularmente vistorias domiciliarias em reservatórios e serviço de orientação aos moradores para não deixar água parada em pneus e recipientes sem tampas, além de ações de conscientização em escolas do município, praças, bairros e a campanha ‘Dez Minutos contra a Dengue’.
Para reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela doença e facilitar o tratamento, a Secretaria capacitou médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de todo o Estado, para padronizar o atendimento a pacientes com a doença, além de treinar profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e polícia.
A pasta também implantou um prontuário eletrônico para auxiliar os profissionais da rede estadual de Saúde no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido. Para combater a doença, foi publicada também uma resolução no Diário Oficial que permite agentes de saúde terem acesso a imóveis fechados.
Outra frente na luta contra a doença é o combate da proliferação do mosquito aedes aegypti. O site www.riocontradengue.com.br, por exemplo, traz uma lista de ações que devem ser feitas semanalmente para evitar focos do inseto, espaço para marcar a data em que o morador fez a vistoria em casa e panfletos explicativos.
